segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Osthara



Primeiro dia da primavera (Equinócio da Primavera)




O Sabbat do Equinócio da Primavera, também conhecido como Sabbat do Equinócio Vernal, Festival das árvores, Alban Eilir, Ostara e Rito de Eostre, é o rito de fertilidade que celebra o nascimento da Primavera e o redespertar da vida na Terra. Nesse dia sagrado, os Bruxos acendem fogueiras novas ao nascer do sol, se rejubilam, tocam sinos e decoram ovos cozidos - um antigo costume pagão associado à Deusa da Fertilidade.

Os ovos, que obviamente são símbolos da fertilidade e da reprodução, eram usados nos antigos ritos da fertilidade. Pintados com vários símbolos mágicos, eram lançados ao fogo ou enterrados como oferendas à Deusa. Em certas partes do mundo pintavam-se os ovos do Equinócio da Primavera de amarelo ou dourado (cores solares sagradas), utilizando-os em rituais para honrar o Deus Sol.

Os aspectos da Deusa invocados nesse Sabbat são Eostre (a deusa saxônica da fertilidade) e Ostara (a deusa alemã da fertilidade). Em algumas tradições wiccanas, as deidades da fertilidade adoradas nesse dia são a Deusa das Plantas e o Senhor das Matas.

Como a maioria dos antigos festivais pagãos, o Equinócio da Primavera foi cristianizado pela Igreja na Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. A Páscoa (em inglês "Easter", nome derivado da deidade saxônica da fertilidade, Eostre) só recebeu oficialmente esse nome da Deusa após o fim da Idade Média.

Até hoje, o Domingo de Páscoa é determinado pelo antigo sistema do calendário lunar, que estabelece o dia santo no primeiro domingo após a primeira lua cheia, no ou após o Equinócio da Primavera. (Formalmente isso marca a fase da "gravidez" da Deusa Tríplice, atravessando a estação fértil.) A Páscoa, como quase todas as festividades religiosas cristãs, é enriquecida com inúmeras características, costumes e tradições pagãos, como os ovos de Páscoa e o coelho. Os ovos, como mencionado, eram símbolos antigos de fertilidade oferecidos à deusa dos Pagãos. A lebre era um símbolo de renascimento e ressurreição, sendo animal sagrado para várias deusas lunares, tanto na cultura oriental como na ocidental, incluindo a deusa Ostara, cujo animal era o coelho.

Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat do Equinócio da Primavera são os ovos cozidos, os bolos de mel, as primeiras frutas da estação em ponche de leite. Na Suécia, os "waffles" eram o prato tradicional da época.

Incensos: violeta africana, jasmim, rosa sálvia e morango.
Cores das velas: dourada, verde, amarela.
Pedras preciosas sagradas: ametista, água-marinha, hematita, jaspe vermelho.
Ervas ritualísticas tradicionais: bolota, quelidônia, cinco-folhas, crocus, narciso, corniso, lírio-da-páscoa, madressilva, íris, jasmim, rosa, morango, atanásia e violetas.




Bolo de mel com canela + abelinhas de chocolate branco e preto para enfeitar

Modo de Preparo

  • Reserve as claras dos ovos. Misture bem as gemas com o açúcar, o mel e o óleo. Junte os outros ingredientes (exceto claras e nozes) e misture bem. Bata as claras em neve e adicione à mistura delicadamente, com movimentos circulares.
  • Acrescente as nozes. Derrame a massa em assadeira untada e polvilhada com farinha de trigo. Levar ao forno médio previamente aquecido por cerca de uma hora.

Ingredientes

  • xícaras (chá) de farinha de trigo branca
  • ½ xícara (chá) de farinha de trigo integral
  • 2 xícaras (chá) de açúcar branco
  • ½ xícara (chá) de açúcar mascavo
  • 1 xícara (chá) e meia de mel
  • 1 xícara (chá) e meia de chá preto bem concentrado e frio
  • 1 xícara (chá) de nozes picadas
  • colheres (sopa) de óleo
  • 1/2 colher (sopa) de cacau em pó
  • colher (sopa) de fermento em pó
  • 4 ovos
  • casca ralada de 1 limão
  • 1 pitada de noz moscada


Torta de Maça



Massa

Ingredientes
2 copos de farinha de trigo
100 gramas de manteiga
3 colheres de açúcar
2 gemas
1 colher de leite

Amasse todos os ingredientes com as mãos. Vá adicionando farinha até a massa ter uma unidade. Deixe-a coberta, descansando, por meia hora. Abra a massa e utilize-a para moldar a base da torta. Fure-a com um garfo e asse em forno a 200 graus, até a borda ficar dourada.

Recheio

1 lata de leite condensado
2 copos de leite
2 gemas
2 colheres de amido de milho

Leve ao fogo baixo na panela, mexendo sempre, até engrossar. Deixe esfriar e coloque sobre a massa já assada.

Cobertura

1 copo de suco de laranja
1 colher (sopa) de açúcar
1 colher (sobremesa) de amido de milho
2 maçãs fatiadas finamente

Leve o suco de laranja, o açúcar e o amido de milho ao fogo, até engrossar como uma geleia. Sobre o recheio, disponha as maçãs e cubra-as com este creme em toda a sua extensão.

Esta torta também pode ser feita com morangos; a massa base também serve para várias outras tortas doces.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Blessed Be!!!



A maioria dos wiccanos usa o cumprimento ritual “blessed be” com muito orgulho, assim que dá os primeiros passos nesta prática. 


Com reverência e alegria, concede inúmeros “blessed be”, na felicidade de sentir-se parte de uma comunidade mágica em expansão. 


Este uso indiscriminado é praticado por wiccanos recentes ou experientes, todos pensando estar distribuindo uma bênção corriqueira, um simples “abençoado(a) seja”. 


Isto porque poucos sabem o significado e as implicações de tal saudação.


Originariamente, o “blessed be” é a forma contraída de um cumprimento ritual wiccano (gardneriano/alexandrino, principalmente, mas usado por todos os sub-grupos de wicca), usado com formalidade e intimidade, adaptado de uma prática celta mais antiga.
É também chamado de beijo quíntuplo (five-fold kiss). 


O cumprimento é realizado entre o sacerdote e a sacerdotiza do coven, ou pelos membros do coven entre si, mas apenas entre homens e mulheres, pois é a saudação do feminio pelo masculino e vice-versa. 


A sacerdotiza e o sacerdote ficam frente a frente. 


O sacerdote ajoelha-se diante dela, e beija seus pés, dizendo: 


-"Abençoados sejam (blessed be), teus pés, que te conduzem pelo caminho". 


Depois, beija seus joelhos, dizendo: 


-"Abençoados sejam teus joelhos, que se dobram diante do altar". 


Depois, beija a região do útero dela, dizendo: 


-"Abençoado seja teu ventre, que propaga a vida". 


Depois, beija seus seios, dizendo: 


-"Abençoados sejam teus seios, que nutrem a vida, formados em beleza". 


Depois, beija seus lábios e diz: 


-"Abençoados sejam teus lábios, que proferem os nomes sagrados". 


Os dois se abraçam. 




Então, a sacedotiza ajoelha-se diante dele, beijando-o nos pés, joelhos, genitais, peito e lábios, dizendo: 


-"Abençoados sejam teus pés, que te conduzem pelo caminho. 


Abençoados sejam teus joelhos, que se dobram diante do altar. 


Abençoado seja teu falo, que a tudo fertiliza. 


 Abençoado seja teu peito, formado em força. 


Abençoados sejam teus lábios, que proferem os nomes sagrados" (conforme beija cada local). 


Os dois se abraçam.
Portanto, ao cumprimentar outra pessoa com a forma “blessed be”, concede-se ao outro exatamente um beijo quíntuplo. 


Ele não deve ser oferecido a qualquer um, mas usado criteriosamente e parcimoniosamente. 


É representante de confiança, intimidade e reconhecimento sagrado.

Antes de qualquer coisa...

Antes de qualquer iniciativa para desenvolver habilidades místicas, alguns conceitos precisam ficar bem claros. A primeira lição a ser aprendida pelos aspirantes à bruxaria é, certamente, que a imagem pintada nos filmes e livros da bruxa velha, feia e má não passa de ficção.
Ao contrário desse estereótipo, criado em tempos remotíssimos e mantido durante os séculos, até hoje, o verdadeiro objetivo das bruxas é garantir harmonia às suas vidas e ao mundo, no lugar de devorar criancinhas no jantar. Amor, respeito e justiça são premissas que todo bom praticante de bruxaria deve, sem dúvida, perseguir.
Esqueça já a velha idéia dos vôos de vassoura através da madrugada, dos chapéus pontudos e da verruga no nariz. A realidade da bruxaria está bem longe disso.