terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Haloween Gospel, o evangelho sincretizado dos “evangeli-wicca”


Em um ambiente marcado por poucas luzes, ao som de muitothrash metal, numa decoração onde abóboras se fazem presentes, dezenas de jovens vestidos de preto, dançam efusivamente naquilo que denominam de Festa de Elohin, vulgarmente conhecido como Halloween Gospel.

Ficou surpreso? Pois é, eu também! Parece que alguns dos evangélicos continuam teimando em se superar quanto as suas invencionices.

Infelizmente em nome da espiritualidade e do gospel, a fé bíblica-cristã tem sido comercializada de modo escandaloso. Ah! Preciso lhe confessar uma coisa: Estou cansada dessa coisa denominada “Gospel”! Estou farta de gente que se locupleta em nome de Deus! Estou cansada do mercantilismo evangélico, da prosperidade desprovida da ética, bem como dos profetas mercadores dessa geração.

Prezado leitor, sem sombra de dúvidas, as sandices cometidas por alguns que tomam o nome de Deus, nos deixam profundamente envergonhados. Ora, é imprescindível que entendamos que do ponto de vista bíblico não se é possível misturar o santo com o profano, até porque, o que está por trás do Halloween são pressupostos absolutamente demoníacos, os quais se contrapõem veementemente a todo conceito evangélico-cristão.

Por favor, pare e pense comigo:

“Os celtas acreditavam que na noite de 31 de outubro as leis do tempo e do espaço eram suspensas. Nesta data comemorava-se o ano novo dos feiticeiros. Por causa disto, os espíritos vagavam soltos e os mortos visitavam seus antigos lares para exigirem comida. Havia também no fim de outubro o festival da colheita, conhecido como "Samhain", também chamado de "O Senhor dos mortos", onde se faziam grandes fogueiras para assustar os espíritos. Para que estes fossem embora, as pessoas saiam pelas ruas carregando velas acesas e nabos esculpidos com rostos humanos, vestidos de modo mais assustador possível. Nos Estados Unidos o Halloween chegou no século 19, e o nabo foi substituído pela abóbora, fruto mais comum que o primeiro. Tanto o nabo quanto a abóbora são símbolos de imortalidade e juntando-se ao preto que significa a morte em muitas culturas, fazem o par perfeito para o ritualismo macabro e demoníaco. Na década de 20 a antiga tradição virou brincadeira e hoje é uma das principais festas do país. Crianças saem fantasiadas pelas ruas batendo nas portas, dizendo "trick or treat" literalmente travessuras ou bons tratos, para ganhar doces, tudo isto nos dia das bruxas.”

Com esse background histórico lhe pergunto: O que o santo evangelho de Cristo tem haver com isso? Claro que nada.

Amados, 31 de outubro não é dia para se comemorar ou celebrar o Halloween dos “evangeli-wicca”, antes pelo contrário, esta data obrigatoriamente deveria remeter-nos aos idos de 1517, quando o monge alemão Martinho Lutero afixou às portas do castelo de Wittenberg as 95 teses denunciando as indulgências e os excessos da Igreja Católica, dando inicio a Reforma Protestante.

31 de outubro se aproxima e com ele a possibilidade de refletirmos a luz da história sobre o significado e importância da Reforma. Acredito piamente que os conceitos pregados pelos reformadores precisam ser resgatados e proclamados a quantos pudermos, até porque, somente assim, poderemos novamente sair deste momento preocupante e patológico da Igreja evangélica.

Uma nova reforma Já!
Liberdade de Expressão

É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença"(inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da"argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011




Magia (não confundir com mágica ou truque) antigamente chamada de Grande Ciência Sagrada pelos Magos, é uma ciência oculta que estuda os segredos da natureza e a sua relação com o homem, criando assim um conjunto de teorias e práticas que visam ao desenvolvimento integral das faculdades internas espirituais e ocultas do Homem, até que este tenha o domínio total sobre si mesmo e sobre a natureza. A magia tem características ritualísticas e cerimoniais que visam entrar em contato com os aspectos ocultos do Universo e da Divindade. A etimologia da palavra Magia, provém da Língua Persa, magus ou magi, que significa sábio. Da palavra "magi" também surgiram outras tais como "magister", "magista", "magistério", "magistral", "magno", etc. Também pode significar algo que exerce fascínio, num sentido moderno, como por exemplo quando se fala da magia do cinema.


Origem e história

Há registros de práticas mágicas em diversas épocas e civilizações. Supõe-se que o caçador primitivo, entre outras motivações, desenhava a presa na parede da caverna antevendo o sucesso da caça. Posteriormente adquiriu o ritual de enterrar os mortos e nomeou as forças da natureza que desconhecia, dando origem à primeira tentativa de compreensão da realidade, o que chamamos de mito.
Segundo o Novo Testamento bíblico, por exemplo, são três magos os primeiros a dar as boas vindas a Jesus recém-nascido. No Velho Testamento, há a disputa mágica entre Moisés e os Magos Egípcios. Nos Vedas, no Bhagavad Gita, no Alcorão, nos diversos textos sagrados existem relatos similares.
Praticamente todas as religiões preservaram suas atividades mágicas ritualísticas, que se confundem com a própria prática religiosa - a celebração da Comunhão pelos católicos, a incorporação de entidades pelos médiuns espíritas, a prece diária do muçulmano voltado para Meca ou ainda o sigilo (símbolo) do caboclo riscado no chão pelo umbandista.
Os antigos acreditavam no poder dos homens e que através de magia eles poderiam comandar os deuses. Assim, os deuses são, na verdade, os poderes ocultos e latentes na natureza.
Durante o período da Inquisição, os magos foram perseguidos, julgados e queimados vivos pela Igreja Católica, pois esta acreditava que a magia estava relacionada com o diabo e suas manifestações.
A magia, segundo seus adeptos, é muitas vezes descrita como uma ciência que estuda todos os aspectos latentes do ser humano e das manifestações da natureza. Trata-se assim de uma forma de encarar a vida sob um aspecto mais elevado e espiritual. Os magos, utilizando-se de atividades místicas e de autoconhecimento, buscam a sabedoria sagrada e a elevação de potencialidades do ser-humano.
A magia é também a ciência de simpatia e similaridade mútua, como a ciência da comunicação direta com as forças sobrenaturais, um conhecimento prático dos mistérios ocultos na natureza, intimamente relacionada as disciplinas ditas ocultas, como o hermetismo do antigo Egito, como a Alquimia, a Gnose, a Astrologia. Para Aleister Crowley, é "a arte de provocar mudanças a partir da vontade" No final do século XIX ressurgiu, principalmente após a publicação do livro A Doutrina Secreta, de Helena Petrovna Blavatsky e pela atuação da Ordem Hermética do Amanhecer Dourado (Hermetic Order of the Golden Dawn), na Inglaterra, que reviveu a magia ritualística e cerimonial.


Prática da Magia

A prática da magia requer o aprendizado (pelo iniciado, pelo xamã, pelo sacerdote, etc.) de diversas técnicas de autocontrole mental, como a meditação e a visualização. Franz Bardon, proeminente mago do século XX, afirmava que tais exercícios tem como objetivo equilibrar os quatro elementos presentes na psique do mago, condição indispensável para que o praticante pudesse se envolver com energias mais sutis, como a evocação e a invocação de entidades, espíritos e elementais (seres da Natureza), dentro de seu círculo mágico de proteção. Outras práticas mágicas incluem rituais como o de iniciação, o de consagração das armas mágicas, a projeção astral, rituais festivos pagãos de celebração, manipulação de símbolos e outros com objetivos particulares.


Prática da Magia

A prática da magia requer o aprendizado (pelo iniciado, pelo xamã, pelo sacerdote, etc.) de diversas técnicas de autocontrole mental, como a meditação e a visualização. Franz Bardon, proeminente mago do século XX, afirmava que tais exercícios tem como objetivo equilibrar os quatro elementos presentes na psique do mago, condição indispensável para que o praticante pudesse se envolver com energias mais sutis, como a evocação e a invocação de entidades, espíritos e elementais (seres da Natureza), dentro de seu círculo mágico de proteção. Outras práticas mágicas incluem rituais como o de iniciação, o de consagração das armas mágicas, a projeção astral, rituais festivos pagãos de celebração, manipulação de símbolos e outros com objetivos particulares.



Sistemas de magia

Magia Contemporânea e Teosofia
A magia contemporânea encontra raízes no trabalho de iniciados como Eliphas Levi e Papus. A Teosofia, ou a moderna Teosofia, tem como um de seus fundadores Helena Petrovna Blavatsky, que foi buscar no oriente a fonte de seu importante sistema filosófico. Este sistema não se apresenta exatamente como os sistemas utilizados pelos estudiosos de magia, mas, antes, pretende transmitir o conhecimento esotérico universal que estaria contido em toda e qualquer tradição filosófica ou religiosa. Blavatsky considera, por exemplo, que todos os homens são magos no sentido último da palavra, pois todos podem utilizar o divino poder criador, seja através do pensamento, palavra ou ação.


Magia Universal

Definição de Magia Universal: ato de manipular energias espirituais, utilizando-se de toda e qualquer forma de Magia existente, independente de sua origem, através de objetos de qualquer natureza, ações ou reações, com objetivo de alcançar desejos próprios ou de terceiros;
Objetivos na Magia Universal: auto-conhecimento, auto-controle, elevação espiritual e intelectual, equilíbrio social e emocional, dominar seu próprio destino, tanto no Mundo Carnal quanto no futuro Mundo Espiritual;
Código de Ética da Magia Universal: sinceridade, verdade, humildade, respeito aos seus fundamentos e práticas religiosas e aos demais segmentos religiosos independente de sua origem, respeito à todo ser humano ou espiritual independente de sua posição social, raça ou crença; Proteger os fundamentos secretos da Magia Universal e a todos ligados à ela, direta ou indiretamente quando assim solicitarem sigilo; Não influenciar terceiros em sua decisão de iniciar-se ou não na Magia Universal;
Em qualquer momento que citamos o sujeito como masculino, também serve para o feminino, ou seja, qualquer degrau da Magia Universal, pode ser ocupado tanto por homens quanto por mulheres, independente de sua cor, raça, ocupação social ou opção sexual.
Nesta doutrina religiosa, os adeptos são conhecidos como:
Mestre: aquele que é chefe de seu Clã, ou seja, o Mago; Discípulos: aqueles que seguem as orientações e ensinamentos de seu Mestre. O Mestre chama todos os integrantes de seu Clã de discípulos, jamais chama-os de “filhos”. Os Discípulos chamam o Mago do Clã de Mestre, jamais de Pai ou Mãe; Não existem padrinhos ou madrinhas, apenas testemunhas de Ritual; Não existem beijos nas mãos como “pedido de benção”, a forma de saudação entre os integrantes, independente de seu degrau, é um aperto de mão estendido, ou seja, a mão de um aperta o antebraço do outro; Em virtude de não haver o tratamento e simbolismo de “família” dentro da Magia Universal, podem existir relações de qualquer natureza entre seus integrantes, Discípulos com Discípulos e Discípulos com Mestre;

No momento de sua Iniciação
A pessoa renasce espiritualmente e recebe um nome pelo qual será chamada e conhecida no mundo da Magia e, todo seu passado religioso será zerado, ou seja, permanecerá somente o conhecimento e qualquer material ligado ao passado será desfeito e despachado em locais específicos; A pessoa terá apenas uma Entidade, a qual é chamada de Guardião; Esta Entidade poderá ser uma das Entidades que já acompanhavam a pessoa, independente se havia incorporação ou, poderá escolher qualquer Entidade como Guardião;
O Guardião, mesmo que já tenha vindo de outro segmento religioso, receberá um novo nome, o qual será pronunciado apenas pelo seu possuidor e seu Mestre, para as demais pessoas do Clã ou terceiros, o Guardião é chamado pelo seu nome tradicional;
Observação: caso o Guardião seja de origem da Umbanda, Nação ou Candomblé, seu possuidor poderá continuar incorporando com as Entidades que já incorporava, se assim as mesmas desejarem; No caso do Guardião ser de origem Quimbanda, não haverá incorporação de outras Entidades; No caso do Guardião ser de origem fora destes segmentos citados acima, a incorporação ficará por conta das Entidades; Contudo, a tendência é do Guardião ocupar todos os espaços e, mesmo que seja aos poucos, fazer com que as demais Entidades não incorporem ou percam o interesse na incorporação;
Nos Rituais dentro da Magia, independente do que está sendo feito, o Guardião poderá estar presente, pois agora ele esta transformado em outra Entidade, em uma vibração totalmente neutra, seu nome tradicional é apenas um ponto de referência de como ele é, contudo, não importa a origem tradicional do Guardião, este se portará de forma adequada ao Ritual que está sendo executado, sem agredir as origens e sem desrespeitar os fundamentos das Raízes que estão trabalhando no momento; Na Magia Universal, pode-se efetuar Trabalhos e Rituais derivados de qualquer segmento religioso, contudo, o início, meio e fim do Trabalho ou Ritual deve ser pelos fundamentos da Magia Universal, visando não desrespeitar sua origem;
Na Magia Universal, seus adeptos são divididos em três categorias, assim como segue:

Iniciado:
a) apenas acompanha seu Mestre pelo tempo que julgar necessário ou, b) recebe conhecimento de imediato para começar sua trajetória dentro da Magia Universal, de forma independente. Tratando-se da letra “b“, este Iniciado recebe conhecimento para agir e reagir apenas dentro dos Fundamentos da Magia Pura, não receberá conhecimentos de Rituais de Corte ou Toque de outros segmentos religiosos. Contudo, com o passar do tempo, poderá receber este conhecimento, que será comprovado mediante Declarações de seu Mestre.

Mago:
após auto-análise do Iniciado ou, por intimação de seu Mestre, este será elevado ao posto de Mago em Ritual específico e, receberá Certificado de seu Mestre; Este terá conhecimentos, teóricos e práticos, em todas as formas de magia, independente de sua origem. Contudo, desde sua iniciação até sua elevação à Mago, recebe conhecimento de seu Mestre, apenas de como iniciar e encerrar Rituais da Magia Universal e não dos demais seguimentos religiosos. Este conhecimento o iniciado já possui pela sua trajetória religiosa ou irá buscar por meios próprios ou, com seu Mestre, o qual fornecerá Declaração sobre o que foi ensinado; O Mago poderá ter conhecimento para praticar rituais e trabalhos espirituais, de origem da Nação, Candomblé, Vodu, Umbanda e Quimbanda, com exceção de: iniciar pessoas nestes segmentos, realizar o Aprontamento de Sacerdotes, bem como não tem o direito de preparar e entregar Axés de Faca, Axés de Búzios, Aprontamento, Re-Aprontamento, Afirmação de Sacerdote, Assentamentos de Entidades, feitura de algo que a pessoa ainda não possua ou emitir Certificados de Aprontamento; Para os Magos cujo Guardião tenha como origem a Umbanda, esta exceção não se aplica no caso de Umbanda e, quando o Guardião tem como origem a Quimbanda, esta exceção não se aplica para Quimbanda;

Grão-Mago:
após auto-análise do Mago, além destes dois degraus de elevação já percorridos, terá mais nove degraus de elevação para tornar-se Grão-Mago, cada um dos nove degraus seguintes, após elevação à Mago, serão repassados um por vez pelo Mestre e, a cada degrau conquistado, receberá um Certificado de seu Mestre;
Após a elevação do Iniciado à Mago, este se desejar, pode desligar-se totalmente de seu Mestre, pois possui independência espiritual suficiente para manter-se e manter seus discípulos; Contudo, somente poderá elevar-se aos próximos degraus com acompanhamento de um Mestre, o qual irá fornecer informações sobre o próximo degrau e como proceder em todas as etapas do Ritual, acompanhará o resultado e fornecerá o Certificado de conquista de determinado degrau;

Como meio de previsão
Do presente, passado e futuro, bem como comunicação indireta com Entidades, Anjos, Demônios ou Espíritos, o Iniciado ou Mago tem o Portal chamado “Pandora”. Esta pode ser nas seguintes formas: Cartas: uma única figura e os mesmos símbolos em todas as Cartas, contudo, em cada uma delas possui um conjunto de letras cujo significado é individual e, dois objetos recheados com fundamentos secretos; Espelho: Inúmeros símbolos, desenhos e conjuntos de letras que podem ser desenhados com tinta especial em couro ou, gravados em pedra ou, talhados em madeira ou, moldados em barro ou, gravados em chapa de metal ou, bordados em tecido; Também acompanhado de dois objetos recheados com fundamentos secretos e, outros objetos pequenos que serão lançados sobre Pandora, podendo estes serem de livre escolha de seu futuro possuidor. Citamos alguns exemplos: pedras, conchas, moedas, ossos, búzios, objetos confeccionados sob medida, etc. Seja qual for a forma de Pandora, sempre que for aberta, estará acompanhada de uma vela de sebo ou carnaúba e de um copo com líquido que pode variar dependendo do possuidor; A qualquer momento, o Mago poderá fazer atualização dos conjuntos de letras de sua própria Pandora e de seus Discípulos, contudo, nada poderá ser retirado, somente acrescentado;
No momento da Iniciação ou de elevação de Iniciado para Mago, seu Mestre irá abrir um “Domínio” para esta pessoa; O Domínio é um espaço reservado, em forma de círculo que pode ser abaixo ou acima da terra; De acordo com o local onde será erguido, será o material e a forma como será erguida a parede; Dentro deste Domínio, estarão: Firmação Material de seu Guardião, ferramentas de inúmeros tipos e formas, objetos secretos, Firmação de Espíritos menores e no mínimo um Espírito considerado forte para comandar os menores; O Domínio pode ser em qualquer parte da casa, apartamento ou terreno, não sendo aconselhável abrir um Domínio em local alugado; O local onde se encontra o Domínio, ou seja quarto ou construção separada da casa, também é chamado de Domínio; A Raiz do Domínio é baseado nos seguintes fundamentos: Alta e Baixa Magia, Magia Negra, Culto às Almas de Jongo, Vodu Haitiano, Candomblé das Nações: Angola, Ketu, Efãn, Jeje e Xambá. Culto à Egungun, Nação, Umbanda e Quimbanda;

As ferramentas
As ferramentas trabalho do Iniciado (quando for o caso) ou o Mago, são:
Livro: representa a sabedoria; Nele são escritos fundamentos, inúmeras formas de Rituais, tratados, pactos, receitas de trabalhos de magia e feitiços; o idioma varia conforme a importância, significado ou tipo de assunto, pode ser em hebreu, latin, português ou símbolos de significados importantes dentro da Magia; Chicote: representa o poder dominador; Pode ser de qualquer material, mas a preferência é todo de couro; Espada: representa o poder de defesa e ataque; Pode ser de qualquer metal e, o tamanho pode variar, desde pequena como usadas por antigos soldados romanos como grandes utilizadas nas forças armadas atuais; Corda: representa o poder de segurança, apoio e auto-controle; pode ser de qualquer material e deve dar duas voltas na cintura; A mesma é utilizada para apoiar a espada na cintura; Anel: representa a nobreza; Pode ser de qualquer metal, o mais indicado é que seja de prata e que possua uma ou mais pedras; Cores indicadas de pedras: preta, vermelha, branca ou verde; Faca ou punhal: sem representação; Utilizada para diversos fins, o cabo sempre na cor branca, independente do material; Adja: não faz parte das ferramentas, contudo, se for do interesse do Iniciado ou Mago, poderá utilizar este instrumento em alguns Rituais; Pode-se utilizar tantos Adjas quanto desejar desde que o número de “bocas cantando”, somadas, não tenham uma quantia par;

Trajes:
Não existem trajes obrigatórios para a prática da Magia Universal. O indicado é que, dependendo do Ritual, use-se roupas totalmente pretas ou totalmente brancas. Existem cores específicas para cada propósito, mas isto fica a critério individual;

Dias de trabalho:
Os Iniciados, Magos e Grão-Magos, bem como seus Guardiões, podem efetuar qualquer tipo de trabalho ou ritual, independente do dia e horário com exceção de: primeiro domingo de cada mês e os altos da Lua Minguante, ou seja, os dias que ficam entre o primeiro dia e o último dia da Lua Minguante; Nos dias considerados exceções, também chamados de “dias proibidos”, nada é feito dentro da Magia, por menor que seja e, caso o Guardião incorpore no Iniciado, Mago ou Grão-Mago, este não irá manifestar-se nestes dias;
Todos os Iniciados serão ensinados que devem buscar conhecimento sobre as Leis Estaduais e Municipais de onde quer que venham à trabalhar, que devem realizar seus Rituais e Trabalhos de forma que não agrida a natureza ou se for impossível, agir de forma que menos agrida a natureza; Receberão também, conhecimento de que as vias públicas devem ser utilizadas apenas em casos inevitáveis e de extrema emergência e, de que não devem utilizar materiais de vidro, barro, plástico, papel ou material de grande porte, assim como é totalmente contra os Fundamentos e Práticas da Magia Universal sacrificar ou despachar animais em vias públicas;

Outros tipos de Magia

Magia sexual
Ver artigo principal: Magia sexual
Agrupam-se neste item diversos sistemas (Thelemita, gnóstico, etc.) que representam uma versão ocidental da Tantra. A base destes sistemas é a concepção que o sémen do homem e a vulva da mulher são sagrados.
A magia sexual divide-se em diversos sistemas diferentes e conflitantes, a maioria deles derivados do sistema originalmente desenvolvido por Paschal Beverly Randolph e depois por Theodore Reuss na Ordo Templi Orientis (O.T.O.) Podemos considerar os diversos sistemas de magia sexual:
Ansariético: Criado pelos Ansarichs ou Aluítas (em inglês: Ansaireth ou ainda Nusairis) na Síria antiga
Eulis: Criado por Pascal Beverly Randolph, um iniciado entre os Aluítas
Sistema da 0. T. 0.: Sistema de magia sexual que foi a base da Tantra ocidental
Sistema da Fraternitas Saturni: É derivado da O.T.O.
Sistema Maatiano: Criado por dissidentes da O.T.O.
Sistema da 0. T. O. A.: Derivado da O.T.O., faz uso de práticas astrais de magia sexual
Caos: Sistema mágico baseado em "auto-magia sexual"
Movimento Gnóstico Cristão Universal: Sistema de magia sexual acentuadamente ascético fundado pelo neo-gnóstico Samael Aun Weor

Thelema
Ver artigo principal: Thelema
Sistema criado por Aleister Crowley a partir do recebimento "Liber AI Vel Legis" ("O Livro da Lei"). Trata-se do início de uma Nova Era (Aeon) de Aquário, onde o ser humano percebe-se como centro de seu próprio universo, assim divino. Thelema, em grego, significa vontade. Os axiomas mais importantes para os Thelemitas, constantes no "Livro da Lei" são: "Faze o que tu queres que há de ser tudo da Lei" (Do what thou wilt shall be the whole of the Law") e "Amor é a lei, amor sob vontade" (Love is the law, love under will"), que diferentemente do que muitos interpretam não significa "fazer o que quiser", mas sim a realização daquilo que chamam de "Verdadeira Vontade", sempre lembrando que isso é um ato de amor perante a humanidade, mas esse amor sob vontade.

Samael Aun Weor
Ver artigo principal: Samael Aun Weor
Samael Aun Weor, fundador do Movimento Gnóstico Cristão Universal, ensinou a magia sexual como um dos pilares fundamentais do que chamou Revolução da Consciência. Sua principal característica é o que o próprio autor chama de "ascética revolucionária da Era de Aquário". Ainda de acordo com o autor, metafisicamente, seu processo consiste na "mescla inteligente da ânsia sexual com o entusiasmo espiritual". Contudo, em termos que se atêm somente à fisiologia desta classe de magia sexual, esta consiste, em suma, na conexão dos órgão genitais masculinos e femininos (chamados pelos termos orientais Lingam e Yoni) evitando-se o orgasmo, tanto masculino quanto feminino, e a perda do sêmem.

O.T.O.
Ver artigo principal: OTO
A Ordo Templi Orientis, fundada por Theodore Reuss e Karl Kellner no princípio do Séc. XX baseou-se inicialmente na aplicação dos conhecimentos do Tantra sobre o sistema da Maçonaria. Quando o ocultista inglês Aleister Crowley, passou a ter o controle da ordem seus rituais e filosofia básica foram reformulados para serem interpretados e trabalhados sob a chamada Lei de Thelema. A O.T.O. acabou sendo a origem de diversas dissidências que adotaram diferentes visões sobre a magia. Dentre as dissidências que realizam um trabalho considerado sério podemos citar a Ordo Templi Orientis Antiqua (O.T.O.-A.) e a Tiphonian Ordo Templi Orientis (T.O.T.O.).

Magia Luciférica
Este sistema é desenvolvido por uma fraternidade chamada "Fraternitas Saturni". É um sistema parecido com o da O.T.O., centralizando suas práticas em magia sexual (em especial nas práticas da "mão esquerda") e em magia ritualística. A diferença principal em relação a O.T.O. é que, enquanto esta busca a fusão individuada com a energia criadora, porém sem uma representação central, a Fraternitas Saturni busca elevar o espírito humano a uma condição de Divindade, representada por Lúcifer. O sistema possui 33 graus.

Magia Enoquiana
Magia Enoquiana é um sistema simbolicamente complexo, que consiste na evocação de energias (também chamadas de entidades), e foi proposto pelo astrólogo e alquimista John Dee e por Edward Kelley. O sistema foi posteriormente estudado pela Golden Dawn e por Aleister Crowley.

Magia Musical
Criado por uma renomada ocultista, Juanita Wescott, estudiosa do Sistema de Franz Bardon. O Sistema de Magia Musical faz uso dos mais elevados ensinamentos do Hermetismo e da Cabala, do ponto de vista de Franz Bardon.

Magia Avaloniana
Magia Avaloniana é uma forma de espiritualidade Celta assim como o Druidismo, ela visa principalmente a adaptação da espiritualidade européia ao Brasil, local onde surge. Eles são politeístas, animistas e creem na transmigração da alma. Trabalham com Reconstrucionismo Celta.

Xamanismo
Ver artigo principal: Xamanismo
Sistema que deu origem a diversos cultos e religiões e cuja origem remonta à Idade da Pedra. O Xamã é uma espécie de curandeiro, com poderes mágicos especiais.

Candomblé
Ver artigo principal: Candomblé
Sistema semelhante ao Vodun (ortografia Beninense) e popular no Brasil. Consiste na invocação de Orixás, Voduns e Nkisis africanos, considerados ancestrais divinizados.

Vodou
Ver artigo principal: Vodun
Sistema popular no Haiti é o Vodou Haitiano. Assemelha-se ao Candomblé e ao Vodun africano.

Voodoo
Ver artigo principal: Vodun
A palavra Voodoo é usada para descrever a tradição Creole de Nova Orleans.

Umbanda
Ver artigo principal: Umbanda
Fusão de várias religiões, notadamente a , Pajelança, Catimbó com , com predominância deste último. Na Umbanda,há a invocação, geralmente, de caboclos e índios, enquanto no Candomblé invoca-se os Orixás.

Quimbanda
Ver artigo principal: Quimbanda
Sistema de magia que trata da invocação de entidades chamadas Exus, podendo-se com a ajuda dessas entidades, fazer tanto o bem quanto o mal.
ELEMENTAIS

ÁGUA:

A água é o elemento da purificação, da mente subconsciente do amor e todas as emoções.

Assim como a água é fluida, constatemente mudando, fluindo, de um nível a outro, também são assim nossas emoções, constantemente se movimentando.

A água é o elemento da absorção e germinação. O subconsciente é simbolizado
por este elemento, pois está sempre em movimento, como o mar que nunca
descansa quer seja noite ou dia.

Direção: Oeste

Nome do Vento Oeste: Zephyrus

Energia: Receptiva, feminina

Signos: Câncer, Escorpião e Peixes

Trabalho ritual: Emoções, sentimentos, amor, coragem, ternura, tristeza,
intuição, a mente inconsciente, o ventre, geração, fertilidade, plantas,
cura, comunicação com o mundo espiritual, purificação, prazer, amizade,
casamento, felicidade, sono, sonhos, o psíquico, o eu interior, simpatia,
amor, reflexão, marés e correntes da vida, o poder de ousar e purificar as
coisas, sabedoria interior, busca da visão, curar a si mesmo, visão
interior, segurança, jornadas.

Lugares: Lagos, rios, fontes, poços, praias, banheiras, piscinas, chuveiros,
cama ( para dormir), spas, o oceano e as marés.

Cores: Azul, verde, azul-esverdeado, cinza, índigo, roxo, preto.

Formas rituais: Diluir, colocar na água, lavar, banhar-se.

Natureza Basica: Purificante, fluente, curadora, suave, amorosa, movimento.

Fase da Vida: Maturidade

Tipos de magia: Mar, gelo, neve, neblina, espelho, ímã, chuva.

Tempo: Anoitecer

Estação: Outono - O tempo da colheita, quando a chuva lava a terra.

Ferramentas: Cálice, caldeirão, espelho, o mar.

Espíritos: Ondinas, ninfas, sereias e fadas dos lagos.

Rei: Niksa ou Necksa

Sentido: paladar

Pedras e Jóias: Aguamarinha, ametista, turmalina azul, pérola, coral,
topázio azul, fluorita azul, lapis lazuli, sodalita.

Metais: Mercúrio, prata.

Incensos: Mirra, camomila, sândalo.

Plantas e árvores: Lótus, samambaia, musgo, arbustos, alga, couve-flor,
gardênia, salgueiro.

Animais: Dragões, serpentes, golfinhos, focas, todos os peixes, mamíferos
marinhos e criaturas marinhas, gato, sapo, tartaruga, lontra, ostra, cisne,
carangueijo, urso.

Deusas: Afrodite, Ísis, Tiamat, Yemanja.

Deuses: Dylan, Osíris, Netuno e Poseidon.

É atraído por: Água, soluções, poções..

Instrumentos: Piano, teclados, cravo, sinos.

Símbolos: Oceanos, lagos, rios, poços, fontes, chuva, neblina, conchas,
água.


ONDINAS (Elementais da água)


Esta classificação aplica-se a todos os seres associados ao elemento água e à sua força.
Estão presentes nos lugares onde há uma fonte natural de água. A atividade das ondinas se manifesta em todas as águas do planeta, quer provenham de chuvas, rios, mares, oceanos,etc. Da mesma forma que os gnomos, estão sujeitas à mortalidade, mas sua longevidade e resistência são bem maiores.
A água é a fonte da vida e estes seres são essenciais para nos auxiliar a encontrar a nascente interior. Despertam em nós os dons da empatia, da cura e da purificação.
Muitas lendas sobre sereias, damas dos lagos e demais espíritos aquáticos sobreviveram até os nossos dias. Na realidade, trata-se de uma categoria mais evoluída de fadas que operam no interior do elemento, já que a natureza das ondinas é bem mais primária e menos desenvolvida. Os espíritos da água aparecem com maior freqüência sob forma feminina, mas formas masculinas como os tritões também estão presentes entre os espíritos mais evoluídos do elemento. As ondinas colaboram para a manutenção de nossos corpos astrais. Despertam e estimulam a natureza emotiva. Realçam nossas intuições psíquicas e respostas emocionais. As energias da criação e do nascimento, assim como a premonição e imaginação criativa, pertencem a seu domínio.
Também nos ajudam a absorver, digerir e assimilar as experiências da vida para que façamos pleno uso delas. Além disso, é graças a elas que sentimos o profundo êxtase presente nos atos vitais criativos, seja de natureza sexual, artística ou até no cumprimento dos deveres com o toque emocional adequado.
As ondinas freqüentemente fazem sentir sua presença no plano onírico. Sonhos em ambientes aquáticos ou que transbordam sensualidade espelham a sua atividade permitindo um aumento da criatividade em nossas vidas. O trabalho com elas nos ajuda a controlar e direcionar a atividade onírica, bem como a fortalecer o corpo astral, possibilitando vivências mais nítidas e conscientes durante viagens aos planos astrais.
Uma ondina em particular nos acompanha ao longo de toda a vida. A sintonia com ela possibilita o contato com outros seres de seu elemento. Esse nosso elemental pessoal da água desempenha funções importantes no tocante à circulação dos fluidos corporais, tais como o sangue e a linfa. As enfermidades sangüíneas contaminam as ondinas, e atam-nas, contra sua vontade, ao karma e aos efeitos indesejáveis da enfermidade.
Sempre que abusamos de nossos corpos, abusamos também das ondinas, pois, uma vez designadas para acompanhar um ser humano, são obrigadas a sentir esses efeitos negativos, inclusive porque dependem de nós para o seu crescimento e só evoluem à medida que também o fazemos. A conexão insatisfatória com nossa ondina pessoal e demais seres do reino das águas gera distúrbios psicológicos, emocionais e até psíquicos. A compaixão faz-se ausente. Deixamos de confiar em nossa intuição e desenvolvemos um medo desenfreado da dor. Pode não acarretar a total perda da sensibilidade, mas no fará parecer frios aos olhos alheios. A falta de simpatia, de empatia e de amor à vida invariavelmente refletem falta de entrosamento com as ondinas e demais espíritos desse elemento, os quais dirigem nossa atividade emocional. A ruptura com esse equilíbrio harmônico aumenta a presença de toxinas no organismo, pois o elemento água já não flui livremente para desempenhar sua função purificadora.
Por outro lado, uma ligação exagerada com tais elementais pode nos afogar emocionalmente, tornando-nos contraditórios nos sentimentos. A retenção de água no organismo é um bom indício físico de que isto está acontecendo. Quando tal ocorre, passamos a maior parte do tempo concentrados em nossos pensamentos. A imaginação torna-se pronunciadíssima e evidencia-se nas ações uma tendência ao extremismo. O excesso do elemento água nos torna compulsivamente passionais, além de gerar exagerada sensualidade, medo e isolamento. Passamos a dedicar grande parte do tempo a anseios e delírios emocionais, em detrimento de ações concretas. Disso resulta uma acentuada sensação de vulnerabilidade.
Por intermédio de nossa ondina pessoal, entramos em contato com os sentimentos e emoções mais profundas do nosso ser e despertamos para a unicidade da criação. Elas nutrem nossa capacidade de sustento e suprimento, e descortinam diante de nós um vasto oceano emocional onde podemos encontrar compaixão curativa e intuição. Em razão de sua natureza fluídica, a melhor maneira de controlar as ondinas é por meio da firmeza.


AR:

O Ar é o elemento do intelecto, é a realidade do pensamento que é o primeiro
passo para a criação.

Magicamente falando, o ar é a clara, perfeita e pura visualização que é uma
poderosa ferramenta de mudança. Ele é também o movimento, o ímpeto que manda
a visualização na direção da concretização.

Ele governa os feitiços e rituais que envolvem viagem, instrução, liberdade,
obtenção do conhecimento, encontrar itens perdidos, descobrir mentiras e
assim por diante.

Ele também pode ser usado para ajudar no desenvolvimento de faculdades
psíquicas.

Feitiços envolvendo o ar geralmente incluem o ato de colocar um objeto no ar
ou deixar cair um objeto do alto de uma montanha ou outro lugar alto para
que o objeto realmente se conecte fisicamente com o elemento.

O ar é masculino, seco, expansivo e ativo. É o elemento que se sobressai nos
locais de aprendizagem e nos quais ponderamos, pensamos e teorizamos.

O ar governa o Leste pois esta é a direção da maior luz, a da luz da
sabedoria e conscientização. Sua cor é o amarelo do sol e do céu na aurora.

O ar governa a magia dos quatro ventos, de concentração e visualização e a
maoria das magias advinhatórias.

Direção: Leste

Nome do Vento Leste: Eurus

Energia: Projetiva, masculina

Signos: Gêmeos, libra e aquário

Trabalho ritual: A mente, todo o trabalho mental, intuitivo e psíquico, o
conhecimento, aprendizagem abstrata, o vento e a respiração, inspiração, a
audição, harmonia, pensamento e crescimento intelectual, viagem, liberdade,
revelando a verdade, encontrando coisas perdidas, habilidades psíquicas,
instrução, telepatia, memória, a habilidade de saber e entender, conhecer os
segredos dos mortos, meditação zen, discussões, começos, iluminação.

Lugares: Topos de montanhas e colinas, céus nublados, praias onde se venta
muito, torres altas, aeroportos, escolas, bibliotecas, escritórios, agências
de viagem.

Cores: Branco, amarelo claro, azul claro, tons pastéis.

Formas rituais: Sacudir objetos no ar ou pendurá-los ao vento, suspender
ferramentas em lugares altos, soprar objetos leves enquanto visualiza
energias positivas, deixar que o vento carregue folhas, flores, ervas ou
papel picado.

Natureza Basica: Movimento, flutuante, fresca, inteligente. O Som é uma
manifestação deste elemento.

Fase da Vida: Infância

Tipos de magia: Advinhação, concentração, visualização, profecia, magia do
vento, karma, velocidade.

Tempo: Nascer do sol

Estação: Primavera - O tempo do frescor

Ferramentas: Incensário, Athame, espada, visualização criativa.

Espíritos: Silfos, Zéfiros e fadas que habitam o mundo das árvores, flores,
ventos, brisas e montanhas.

Rei: Paralda

Sentido: Olfato e audição.

Pedras e Jóias: Topázio, pedras claras e transparentes, cristais, ametista,
alezandrita, pedras azuis e amarelas.

Metais: Cobre.

Incensos: Olíbano, mirra, alecrim, violeta.

Plantas e árvores: Olíbano, mirra, prímula, tamareira, verbena, violeta,
alfazema.

Animais: Pássaros, especialmente águias e falcões, insetos, aranhas.

Deusas: Aradia, Arianrhod, Cardea, Nuit, Urania.

Deuses: Enlil, Kheohera, Mercúrio, Thoth .

É atraído por: Instrumentos musicais, incensos.

Instrumentos: Flautas, todos os instrumentos de sopro.

Símbolos: Céu, vento, brisa, nuvens, respiração, vibração, plantas, ervas,
flores, árvores.


SILFOS (Elementais do AR)


Os silfos são, dentre os elementais, os que mais se aproximam da concepção que geralmente fazemos dos anjos e fadas, e freqüentemente trabalham lado a lado com esses mesmos anjos. Eles correspondem à força criadora do ar. A mais suave das brisas, assim como o mais violento dos furacões são resultado de seu trabalho.
O ar é a fonte de toda energia vital. Tem recebido nomes variados em diversas partes do globo como prana, chi, ki etc. mas é sempre essencial à vida. Podemos passar sem comida ou água por períodos mais ou menos longos, entretanto é impossível viver sem ar por um período prolongado de tempo, pois respirar é necessidade básica à manutenção da existência.
Nem todos os silfos trabalham e vivem obrigatoriamente na atmosfera. Muitos possuem elevada inteligência e trabalham para criar o ar e correntes atmosféricas adequadas à vida na Terra.
Quando respiramos profundamente e sentimos um doce frescor no ar, estamos nos familiarizando com o fruto do trabalho deles. Vários silfos desempenham funções específicas ligadas à atividade humana. Alguns trabalham para aliviar a dor e o sofrimento. Outros para estimular a inspiração e criatividade. Uma de suas tarefas mais específicas consiste em prestar auxilio às almas de crianças que acabam de fazer a transição. Também atuam temporariamente como anjos da guarda até estarmos mais receptivos e preparados.
Um silfo é designado para acompanhar cada ser humano ao longo de sua existência. Este silfo nos ajuda a conservar e desenvolver o corpo e aperfeiçoar os processos mentais. Assim, nossos pensamentos, bons ou maus, afetam-nos intensamente. Eles encorajam a assimilação de novos conhecimentos e fomentam a inspiração. Trabalham para purificar e elevar nossos pensamentos e inteligência, e também nos auxiliam a equilibrar o uso conjunto das faculdades racionais e intuitivas. No plano físico, nosso silfo pessoal trabalha para que assimilemos melhor o oxigênio presente no ar que respiramos, bem como para manter adequadamente todas as outras funções que o ar desempenha no corpo e no meio ambiente. A exposição à poluição, fumaça, etc, Afeta a aparência do silfo e compromete severamente a eficiência de seu trabalho no âmbito de nossas vidas.
Eles freqüentemente se apresentam sob forma humana, mas são assexuados e chegam a inspirar este tipo de comportamento em alguns seres humanos. Tenho observado que as pessoas nas quais predomina a atividade dos silfos geralmente não colocam a sexualidade no topo de sua lista de prioridades, e freqüentemente não conseguem compreender por que isso ocorre com tanta gente. Embora pareça indicar uma certa ruptura com o plano sentimental (elementais da água), devemos ser bastante cautelosos ao fazer tais presunções. O que acontece é que os silfos direcionam este ímpeto sexual e criativo para outros canais de expressão, a saber o próprio trabalho. Contudo, é preciso muito cuidado para não incorrer em extremos; afinal, nenhum de nós pode prescindir de um equilíbrio entre os quatro elementos.
Uma conexão muito forte com os espíritos e elementais do ar torna nossa mente tão ativa que ela passa a requerer constante controle e direção. Pode gerar excesso de curiosidade e intrometimento, paralisar a vontade em virtude da exagerada análise mental e hiperestimular o sistema nervoso, fazendo com que necessitemos de freqüentes mudanças. Além disso, pode ocasionar diversas formas de excentricidade, ou ainda induzir a um fanatismo acompanhado de falta de emoção e de sensibilidade. Também costuma gerar um desprendimento em relação ao que é físico e total desinteresse pelas atividades terrenas.
Já a falta de afinidade com os seres deste reino, incluindo o nosso silfo pessoa, pode distorcer nossa capacidade de percepção a ponto de eliminar o bom senso. É possível que fiquemos tão envolvidos com atividades e emoções que não sobre tempo para refletir sobre a própria vida. A tremenda falta de visão perspectiva que resulta disso pode debilitar gravemente o sistema nervoso e, sob essas condições, a curiosidade e imaginação tornam-se escassas ou mesmo inexistentes.
Os silfos provocam inspiração e afetam as faculdades mentais. A conexão com nosso silfo pessoa facilita a assimilação de novos conhecimentos, pois ele trabalha conosco para expandir a sabedoria.
Também são úteis na proteção do lar e propriedades em geral, porque suas abundante energia confunde as mentes de possíveis intrusos, preocupando-os e fazendo com que pensem duas vezes antes de invadir o espaço alheio.
A sintonia com o silfo pessoal confere acesso ao reino dos arquétipos. Ajuda a coordenar e verbalizar nossas percepções. Estimula a liberdade, o equilíbrio mental e uma saudável curiosidade.
A maneira mais eficaz de controlar nosso silfo pessoal é por meio da constância. Uma abordagem consistente e determinada da vida é indubitavelmente a melhor de todas, pois só ela assegura o pleno cumprimento de nossas resoluções.

FOGO:

O Fogo é o elemento da mudança, vontade e paixão. Em um certo sentido ele
contém dentro dele todas as formas de magia, pois a magia é o processo de
mudança.

A Magia do fogo pode ser assustadora, os resultados se manifetam de forma
rápida e espetacular. O fogo não é um elemento para os fracos. Entretanto, é
o mais primal e por isso o mais usado.

Este é o reino da sexualidade e da paixão. Ele não representa apenas o fogo
sagrado do sexo, mas também a faísca de divindade que brilha dentro de nós e
de todas as coisas vivas. Ele é, ao mesmo tempo, o mais físico e o mais
espiritual dos elementos.

Direção: Norte

Nome do Vento Norte: Boreas, Ophion

Energia: Projetiva, masculina

Signos: Áries, Leão e Sagitário

Trabalho ritual: Energia, espírito, calor, chama, sangue, vigor, vida,
vontade, cura, destruição, purificação, fogueiras, lareiras, velas, sol,
erupções, explosões, liberdade, mudança, visão, percepção, visão interior,
iluminação, aprendizagem, amor, paixão, sexualidade, autoridade, a vontade
de ousar, criatividade, lealdade, força, transformação, proteção, coragem,
eu superior, sucesso, refinamento, as artes, evolução, fé, exercícios
físicos, consciência corporal, vitalidade, autoconhecimento, poder.

Lugares: Desertos, fontes termais, vulcões, fornos, lareiras, quarto de
dormir ( devido ao sexo), saunas, campos de atletismo, academias de
ginástica.

Cores: Vermelho, amarelo, cores do fogo, laranja, dourado.

Formas rituais: Queimar, passar na fumaça ou derreter um objeto, erva ou
imagem, velas e pequenas fogueiras.

Natureza Básica: Purificante, destruidora, limpadora, energética, sexual,
forte.

Fase da Vida: Juventude

Tipos de magia: Vela, tempestade, tempo e estrela.

Tempo: Meio-dia.

Estação: Verão

Ferramentas: Bastão, lamparina ou velas, ervas ou papéis queimados.

Espíritos: Salamandras, dragões do fogo, a consciência das chamas.

Rei: Djin

Sentido: Visão

Pedras e Jóias: Opala de fogo, jasper, pedras vulcânicas, cristais de
quartzo, rubi, carnélia, rodocrosita, ágata.

Metais: Ouro, latão.

Incensos: Olíbano, Canela, Junípero.

Plantas e árvores: Alho, hibisco, mostarda, urtiga, cebola, pimenta
vermelha, canela, plantas espinhentas, buganvílea, cactos, grãos de café,
amendoeira em flor.

Animais: Dragões, leões, cavalos, cobras, grilos, louva-deus, besouros,
abelhas, centopéias, escorpiões, tubarões, fênix, coiotes, raposas.

Deusas: Brigid, Vesta, Pele, Héstia.

Deuses: Agni, Horus, Hefesto, Vulcano, Prometeu.

É atraído por: Velas, incensos, lamparinas, fogo.

Instrumentos: Guitarras, todos os instrumentos de corda.

Símbolos: Relâmpago, Vulcões, arco-íris, sol, estrelas, larva.

SALAMANDRAS (Elementais do FOGO)


As salamandras se encontram por toda parte. Nenhum fogo é aceso sem o seu auxílio. Sua atividade é intensa no subsolo e no interior do organismo e da mente.
São responsáveis pela iluminação, pelo calor, pelas explosões e pelo funcionamento dos vulcões.
Não se deve confundi-las com os homônimos anfíbios, tipo lagartos do plano físico. Foram os movimentos serpenteantes desses elementais no interior das labaredas de fogo, semelhantes aos movimentos sinuosos das caudas dos lagartos e lagartixas, que lhes valeram esse curioso nome. Porém, essa é a única relação entre eles e o animal.
As salamandras despertam poderosas correntes emocionais no homem. Alimentam os fogos do idealismo espiritual e da percepção. Sua energia auxiliar a demolição do que é velho e a edificação do novo. Isto porque o fogo tanto pode ser destrutivo quanto criativo em suas formas de expressão.
Os elementais do fogo trabalham com o homem e com o mundo por intermédio do calor, do fogo e das chamas, quer se trate da chama de uma vela, das chamas etéreas ou da própria luz solar. São incrivelmente eficientes nos trabalhos de cura, pois ajudam a desintoxicar o organismo, sobretudo nas situações críticas. Mas devem ser empregadas com muita cautela, pois suas energias radiantes são dificílimas de controlar. De modo geral, encontram-se sempre presentes quando a cura está para se manifestar.
Os elementais do fogo colaboram imensamente para a preservação de nosso corpo espiritual. A energia irradiada pelas salamandras ao nosso corpo espiritual perpassa todos os planos até atingir o corpo físico. Elas intensificam a espiritualidade elevada, a fé e o entusiasmo. Colorem nossa percepção e ampliam o discernimento espiritual para que ele sobrepuje o psiquismo inferior.
Uma salamandra foi designada para acompanhar cada um de nós ao longo dessa existência. Ela contribui para o bom funcionamento do corpo físico, a manutenção da temperatura corporal adequada, estimula o metabolismo orgânico para a continuidade da boa saúde e auxiliar a circulação. O metabolismo lento é indício de uma atividade relaxada das salamandras. Já o metabolismo acelerado pressupõe uma atividade exacerbada dos seres e espíritos do fogo.
Uma boa conexão e relacionamento com nossa salamandra pessoal estimula a vitalidade e a franqueza. Elas nos ajudam a desenvolver vontade própria e firmeza, além de impulsionar fortes correntes espirituais positivas e bem-determinadas. Fomentam o sentido de auto- estima, mantêm as aspirações em alta e nos impulsionam a uma atuação marcante no cenário da vida.
A fraca ligação com nosso elemental pessoal e demais espíritos do fogo configura-se como falta de ânimo, esmorecimento em relação à vida, falta de fé e crescente senso de pessimismo. Por outro lado, a proximidade demasiado intensa com estes elementais e outros do reino pode acarretar falta de autocontrole e de sensibilidade. Haverá tendência à irrequietude e a um excesso de atividade que pode levar a um desgaste do ser. A falta de paciência também é reflexo da influência excessiva desse elemento.
De todos os elementais, as salamandras são os mais difíceis de compreender e aqueles com os quais a harmonização é mais complexa. A melhor forma de controlá-los é agir serenamente. Podemos controlar nosso fogo interior por meio da calma e de uma postura tranqüila e satisfeita em relação à vida. Em outros termos, significa aceitar a existência como ela é, aqui e agora.
Além de serem agentes primordiais da natureza, as salamandras adoram a música e sentem-se fortemente atraídas por ela, sobretudo quando está sendo composta. Suas energias são vibrantes. Controlá-las e direcioná-las de modo a produzir resultados positivos requer tamanha habilidade. Recomenda-se a todo compositor, poeta ou qualquer um que exerça atividade criativa, que procure cultivar uma melhor sintonia com as salamandras.
Nossas salamandras pessoais nos auxiliam a compreender os mistérios do fogo. Ajudam a despertar os níveis mais elevados de nossa espiritualidade e a elevar o patamar de nossas aspirações. De forma geral, estimulam e fortalecem o campo áurico a tal ponto que facilitam o reconhecimento das forças espirituais atuantes em nossas vidas e o contato com elas.

TERRA:

Este é o elemento ao qual somos mais próximos, já que é nossa casa. A terra
não representa necessariamente a Terra física, mas aquela parte da terra que
é estável, sólida, da qual dependemos.

A Terra é o reino da abundância, prosperidade e riqueza. Ela é o mais físico
dos elementos, pois sobre ela todos os três se apóiam. Sem a terra a vida
como a conhecemos não existiria.


Direção: Sul - O lugar das maiores trevas

Nome do Vento Sul: Notus

Energia: Receptiva, feminina

Signos: Touro, Virgem e Capricórnio

Trabalho ritual: O corpo, crescimento, sustentação, ganho material,
dinheiro, nascimento, morte, silêncio, rochas, pedras, cristais, jóias,
metal, ossos, estruturas, noite, riqueza, tesouros, rendição, força de
vontade, toque, empatia, crescimento, mistério, conservação, incorporação,
negócios, prosperidade, emprego, estabilidade, sucesso, fertilidade, cura,
forças da natureza combinadas, abundância material, runas, sabedoria
prática, força física, ensino.

Lugares: Cavernas, vales, canyons, florestas, abismos, campos cultivados,
fazendas, jardins, parques, cozinhas, creches, porões, minas, buracos,
tocas, montanhas.

Cores: Negro, marrom,verde.

Formas rituais: Enterrar, plantar, fazer imagens de argila ou areia, andar
na natureza enquanto visualiza o que se deseja.

Natureza Basica: Fértil, úmida, estável. A gravidade é a manifestação desse
elemento.

Fase da Vida: Velhice.

Tipos de magia: Cultivo, ímãs, imagens, estátuas, pedra, árvore, nó,
amarração.

Tempo: Meia-noite.

Estação: Inverno

Ferramentas: Pentáculo, pentagrama, imagens, pedras, sal, gemas, árvores,
cordas.

Espíritos: Gnomos, anões, trolls, os que habitam o interior da terra, a
consciência das gemas.

Rei: Ghob, Gob ou Ghom.

Sentido: Tato

Pedras e Jóias: Cristal de rocha, verdes como a esmeralda e o peridoto,
ônix, jaspe, azurita, ametista, turmalina, quartzo rutilado..

Metais: Ferro, chumbo.

Incensos: Estoraque, benjoim.

Plantas e árvores: Confrei, hera, grãos, arroz, trigo, patchouly, vetivert,
líques, musgo, nozes, plantas secas ou grandes e frondosas, carvalho,
raízes.

Animais: Vaca, touro, búfalo, veado, cervo, antílope, cavalo, formiga,
e


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squilo, texugo, urso, lobo.
Deusas: Ceres, Deméter, Gaia, Nephtys, Perséfone, Rhea, Rhiannon, Prithivi

Deuses: Adonis, Athos, Arawn, Cernunnos, Dionísio, Marduk, Pan, Tammuz..

É atraído por: Sais, pós e pedras.

Instrumentos: Baterias, todos os instrumentos de percussão.

Símbolos: Rochas, gemas, montanhas, campos planos, solos, cavernas e minas.


GNOMOS (Elementais da TERRA)


Esta denominação genérica abrange diversos seres desse plano elemental no reino das fadas. Não deve ser confundida com a concepção geral de gnomo que aparece em alguns livros, a qual representa apenas uma modalidade deles. Suas formas variam, mas em geral apresentam consistência e aparência "terrosas". Não são capazes de voar e o fogo os queima. Crescem e envelhecem da mesma maneira que o homem.
Diversos entes se agrupam nesta categoria e seu nível de consciência varia. São responsáveis pela manutenção da estrutura física da Terra. Ajudam-nos a perceber as cores, a sentir as energias da Terra e ensinam a utilização das forças ocultas.
Os gnomos são essenciais ao desenvolvimento de plantas, flores e árvores. Fornecer o colorido para as plantas, criar minerais e cristais e conservar o planeta Terra propício ao crescimento e evolução constituem algumas de suas tarefas. São dotados de grande destreza.
Os gnomos são os guardiões dos tesouros da Terra e, quando entramos em sintonia com eles, podem nos auxiliar a localizar riquezas subterrâneas e outros tipos de tesouros onde quer que estejam. Estes tesouros podem ser uma fonte energética oculta de um cristal ou mesmo o próprio ouro alquímico interior.
Operam com o homem por meio da natureza. Conferem a cada pedra a sua própria individualidade e energia característica. É por esse motivo que cada tipo de árvore, rocha ou flor possui algo diferente a nos ensinar.
Os gnomos


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também trabalham para preservar o corpo físico do homem, sua composição, assimilação de minerais, etc. Sem o seu auxílio não seríamos capazes de funcionar adequadamente no plano físico.
Um elemental da terra é designado para nos acompanhar ao longo de nossa vida - desde o nascimento - com o intuito de nos auxiliar a conservar o aparelho físico. É graças a essa conexão íntima que eles evoluem e adquirem alma. Nossos atos os influenciam e afetam grandemente. Ao abusar de nossos corpos, automaticamente abusamos do elemental que é responsável por ele.
Este elemental que nos auxiliar a desenvolver a percepção por meio dos sentidos físicos com consciência e confiabilidade é que nos ensina a cautela e prudência.
Uma conexão enfraquecida com o nosso gnomo pessoal e elementais da terra em geral nos torna um pouco "lunáticos" e com tendência a desconsiderar os pré-requisitos básicos da sobrevivência.
Provavelmente nos sentiremos deslocados e à deriva num universo fantasioso. Quase sempre manifesta-se forte tendência a negligenciar os cuidados com o corpo físico e a andar sem olhar para onde vamos.
Todas essas características indicam que precisamos nos aproximar mais de nosso gnomo pessoal.
Já a ligação excessiva com os elementais e espíritos da terra acarreta uma visão tacanha do mundo. Tornamo-nos excessivamente práticos, cépticos e cínicos. Sua energia pode nos transformar em pessoas demasiado cautelosas e conservadoras, desconfiadas e sem imaginação.
A sintonia equilibrada com o gnomo pessoal e suas energias nos faz desenvolver autodeterminação e estima. Ao permitir sua influência, tornamo-nos espontaneamente prestativos e humildes. A maneira mais fácil de controlar e direcionar os gnomos é por meio de uma generosidade espontânea.
ESPÍRITO:

Direção: Centro, circunferência, o alto, dentro e fora, acima e abaixo.

Rege: Transcendência, transformação, mudança, todos os lugares e lugar
algum.

Energia: Projetiva, receptiva

Trabalho ritual: Religioso por natureza, iluminação, encontrar seu caminho,
conhecimento espiritual, ver e entender os caminhos cármicos da vida.

Lugares: O espaço exterior, o vácuo, o vazio.

Cores: Transparente, branco, preto e púrpura.

Natureza Básica: Que não se pode conhecer.

Fase da Vida: Pré-concepção, estado de alma.

Tempo: Além do tempo, sem tempo, eternidade.

Estação: A Roda do Ano.

Ferramentas: Caldeirão, incensos, forças secretas, todas ou nenhuma, o Livro
das Sombras.

Metais: Meteoritos.

Incensos: Mastique ( resina de aroeira)

Plantas e árvores: Visco.

Animais: Esfinge, unicórnio, fênix.

Deusas: Ísis, Shekinah, o nome secreto da Deusa.

Deuses: Akasha..

Símbolos: O Infinito, o cosmos.

O QUE SÃO ELEMENTAIS ?


Para o célebre alquimista medieval Paracelso, da mesma maneira que a natureza visível é habitada por um número infinito de seres, a contraparte invisível e espiritual da natureza é habitada por uma hoste de seres peculiares - aos quais ele deu o nome de elementais e que posteriormente foram chamados espíritos da natureza.

Elementais são misto de espírito e matéria

Paracelso dividiu essa população dos elementos em quatro grupos distintos: gnomos, ondinas, silfos e salamandras. Ele pensava que fossem criaturas realmente vivas, muito semelhantes ao ser humano na forma, e que habitavam seus próprios mundos, invisíveis para nós porque os sentidos subdesenvolvidos dos homens eram incapazes de funcionar para além das limitações dos elementos mais densos.
De acordo com Paracelso, os elementais não seriam nem criaturas espirituais nem materiais, embora compostos de uma substância que pode ser chamada de éter. Em suma, esses seres ocupariam um lugar entre os homens e os espíritos. Por essa razão também não seriam imortais, mas quando morressem simplesmente se desintegrariam, voltando ao elemento do qual originalmente tinham se individualizado. Segundo ele, os elementais compostos do éter terrestre são os que vivem menos; os do ar, os que vivem mais. A duração média de vida fica entre os 300 e os mil anos. Supõe-se que tais criaturas sejam incapazes de desenvolvimento espiritual, mas algumas delas são de elevado caráter moral.
Para a Escola Teosófica, entretanto, os elementais seguiriam uma escala de evolução até se tornarem anjos. “Começam no elemento mais próximo do homem até chegar em um nível mais próximo de Deus”, explica Heloisa Galvez, artista plástica e criadora da loja de produtos esotéricos Alemdalenda, especializada em elementais.
As civilizações da Grécia, de Roma, do Egito, da China e da Índia acreditavam implicitamente em sátiros, espíritos e duendes. Elas povoavam o mar com sereias, os rios e as fontes com ninfas, o ar com fadas, o fogo com lares e penates, a terra com faunos, dríades e hamadríades. Esses espíritos da natureza eram tidos em alta conta, e a eles eram dedicadas oferendas. Ocasionalemte, dependendo das condições atmosféricas ou da sensibilidade do devoto, eles se tornam visíveis. Bom número de autoridades é de opinião que muitos dos deuses cultuados pelos pagãos eram na verdade esses habitantes dos reinos mais sutis da natureza, pois acreditava-se que muitos desses invisíveis eram de estatura imponente e maneiras majestosas. Os gregos chamavam alguns desses elementais de daemon, especialmente os das ordens mais altas, e os cultuavam.
De acordo com o angelólogo Eduardo Farias, os elementais seriam uma forma inferior de anjos. “À sua maneira, eles são anjos também. São chamados anjos da terra, da água, do fogo e do ar, os quatro elementos sutis que constituem o universo”.
Assim como os anjos das hierarquias mais altas, os elementais canalizam a energia do Criador, a tensão divina que faz o mundo existir. Assim como vivemos sob a cúpula de luz do anjo da guarda, que representa a tomada que nos liga ao resto do universo e ao Criador que nos dá existência, os anjos dos elementos retransmitiriam essa energia divina para um mineral, vegetal ou animal.
Heloisa Galves explica que o elemental sempre se parece e se identifica com aquilo que ele trabalha no meio físico. “O objetivo deles é passar a energia necessária para tudo que é do mundo físico poder evoluir, e é assim que eles também evoluem. Quando uma planta cresce, a gente não questiona que poderia existir um ser mágico ajudando-a a crescer”.
Dona e criadora dos bonequinhos de gnomos e duendes que fizeram a fama do Alemdalenda, Heloisa não tem nenhuma dúvida sobre a existência dos elementais. No início de sua empresa, ela chegou a ver um materializando-se por alguns segundos em seu atelier, que depois ela usou como modelo para um de seus bonequinhos. “Para mim eles existem, mas jamais vou convencer alguém disso. A intuição é o nosso indicador, se você acha que não existe, não adianta tentar te convencer”, diz ela. Na opinião da artista, a maior prova da existência deles foi a maneira mágica como as coisas foram acontecendo para ela desde o momento em que ela modelou o primeiro bonequinho, impulsionando-a a abrir a Alemdalenda, hoje com 30 franquias espalhadas em todo o país. Até o próprio nome da loja ela diz ter sido “soprado como um presente”. Mais tarde ela verificou que Alemdalenda é uma palavra com estrutura mágica, semelhante à maior palavra encantatória do Ocidente, de origem greco-egípcia: o Abracadabra.
Agora, empresária de sucesso, Heloísa ressente-se um pouco de não poder dar tempo para os elementais e acender o altar que ela dedica a eles. Mas ela acha também que esses rituais só são importantes para convencer a mente – o nosso grande problema. “É um muro que nos bloqueia”. Ela explica que, como os elementais trabalham muito com a linguagem dos sinais, ela fica atenta. “Quando acontecem coisas reincidentes eu me dou conta que eles querem me dar esse toque. Quando eu sigo, eu me dou bem, mas quando eu não dou ouvidos, você pode ter certeza que eu entrei pelo caminho errado”. Com essa experiência de conexão com os elementais, Heloísa não entende os céticos. “A fé é aquilo que te dá o elemento, te dá a semente para o renascimento. Sem fé você deixa de perceber um monte de coisas, você deixa de perceber o mundo mágico e o que ele pode te ajudar
COMO TRABALHAR COM OS ELEMENTAIS:

A primeira coisa que você deve ter em mente na hora de resolver trabalhar com a magia dos elementais é que elesw são bem diferentes do que a imagem que a mídia nos passa. Eles são espíritos da natureza que possuem uma ética completamente diferente do que a nossa, eles não são exclusivamentes bonzinhos nem exclusivamente mauzinhos, eles são simplesmente espíritos da natureza que podem ou não prestar ajuda a um ser humano, isso vai depender muito se eles simpatizarem com você. Alguns magos costumavam escravisar certos elementais para que eles fizessem apenas o que ele mandasse, porém na wicca isso além de anti-ético, é uma grande falta de respeito. A melhor tática para se conseguir favores dos elementais é conquistar a confiança deles, e isso é possível de diversas maneiras das quais eu falarei no próximo tópico. O mais inmportante é que fique bem claro que os elementais possuem vontade própria e ética completamente diferente que a nossa, eles são capazes de fazer grandes favores a um ser humano, todavia se por um acaso eles se sentirem ofendidos com alguma atitude sua eles podem cometer verdadeiras atrocidades, portanto para um trabalho seguro e eficaz com um elemental é de suma importância que você conquiste sua confiança e saiba como agradá-los, para isso aí vão algumas dicas:

ATRAINDO ELEMENTAIS:
Os elementais, por sua natureza são mais encontrados em áreas onde haja muito verde e muita natureza, porém como vivemos num mundo industrializado e cheio de concreto fica difícil de se encontrar a presença de um elemental em área urbana, porém não é impossível isso acontecer, existem vários fatores que podem ajudar na hora de conquistar a presença de elementais. Os elementais costumam estar perto de pessoas com grande energia, e para nós bruxos, é bem provável que atraiamos elementais para nossas vidas, para se descobrir se existe elementais habitando sua casa, é muito simples, coloque uma maçã em um pires qualquer cantinho de sua casa e deixe. Se depois de um tempo a maçã murchar e secar, é porque há elementais vivendo com você, mas se ao invés disso, ela apodrecer, daí será necessário que você começe a se esforçar mais para atraí-los. A primeira coisa que você deve possuir , é o inevitável respeito para com a natureza, respeite, ajude faça algo por ela, recicle seu lixo, apoie campanhas de persevação traga plantas para sua casa. Os elementais também gostam muito de música, os da terra gostam mais das músicas irlandesas, animadas, que sirvam para dançar, enquanto os silfos preferem múiscas mais suaves. As salamandras gostam de músicas com rítmo forte e as ondinas gostam de músicas com vozes suavez e aveludadas. tenha sempre também em sua casa um incenso aceso, além de afastar as más vibrações funcionam como um grande imã para a presença de fadas e silfos. Outra coisa que também agrada muito os elementais é ter pequenas representações deles pela casa. Deize em cantinhos perto de flores ou plantas ou então deixe como adrono para a casa. Possuir pedras e cristais também é muito recomendado para conquistar os elementais da terra. Outro enfeite que agrada muito todods os elementais são os sinos de vento, que atuam como armonizadores de energia através do som. Se você possui animais soltos em casa como cão e gato, procure colocar um guizo em sua coleira, pois os animais costumam afugentar os elementais já que os animais percebem sua presença e costumam persegui-los, com o guizo fica mais fácil dos elementais saberem quando os animais estão por perto. Por fim, se você percebeu que agora sua casa está sendo habitada por estes incríveis seres, deixe sempre pequenos presentes e agradinhos à eles, como balas e maçãs, incensos e cristais, e lembre-se sempre que agir com respeito é fundamental para uma convivência com estes seres!

FEITIÇO PARA ATRAIR ELEMENTAIS:

Para atrair anjos, gnomos, fadas e elfos, siga o seguinte ritual: coloque em um pequeno altar, leite, mel, gengibre e cristais. Eles também vão gostar de música alegre e de incensos de pinho, eucalipto, cedro ou maçã
Quando precisar da ajuda deles, mentalize o seguinte:
" Pequeninos guardiões
Seres de luz infinita
De dia me tragam a paz,
E de noite os dons da magia
Invisíveis guariões
Protegam os 4 cantos da minha alma,
Os 4 cantos da minha casa,
Os 4 cantos do meu coração!"


Feitiços
Feitiço nada mais é do que um pedido de mudança (seja no plano físico ou sentimental) . Esses pedidos devem ser carregados com a energia mágica que temos no coração e na mente. Fazer simplesmente sem o querer e o esperar nada resolve.
É importante lembrar que todos os feitiços devem ser realizados dentro de um círculo mágico. Também deve-se pensar bastante antes de fazer um feitiço, analize se não ele não fará mal a ninguém, nem direta nem indiretamente, para ajudar diga sempre ao final de uma operação mágica a frase; "que seja para o meu bem e para o bem de todos os envolvidos"

FEITIÇO PARA CHAMAR O AMOR:
*Botões de flores primaveris
*Vela branca
*Uma cadeira
Apanhe dois botões de flores de primavera ou cornisos e carrege-os com força mágica.
Na sexta-feira, mostre-os para a Lua Cheia com um incenso de flores aceso e uma vela branca, peça aos deuses do amor que coloquem nos botões sua força mágica para ajudá-lo em seu encanto.
Deixe as flores na água até que a vela se apague. No dia seguinte, pegue as flores e coloque-as numa cadeira.
ao final do ritual, convide a pessoa amada a sentar-se na cadeira e olhando em seus olhos profundamente, sinta-se fascinante.
Cuidado para que nenhuma outra pesoa se sente naquela cadeira ou você terá um admirador indesejável atrás de você.

FEITIÇO DO CALDEIRÃO PARA ASCENDER FAÍSCA:

*Um caldeirão
*Uma varinha(ou athame)
*Erva doce
*1 Rosa branca seca
*Cravo
*Canela
*3 velas rosas
*Incenso de rosas ou flor de macieira
*Um papel com o nome da pessoa escrito em azul
Numa sexta-feira de lua nova, ascenda o incenso e faça o círculo mágico com a varinha, limpando o ambiente de energias estranhas. Ascenda as velas rosas a sua volta, dentro do círculo e entoe o seguinte cântico:
Fadas do amor, eu as chamo
Energia do amor, eu as atraio
Deuses do amor, eu clamo por vossa presença
Eu atraio a energia do amor

Repita 9 vezes o cântico enquanto coloca os elementos no caldeirão, quando terminar diga:

Fulana, que esta chama desperte o amor que há em você.
Fulana, que as forças mágicas a atraiam para mim.
Fulana, que seu coração seja meu a partir de agora.
O que está em cima é como o que está em baixo, que as forças mágicas entrem em movimento agora,
Conforme a vontade divina

Coloque fogo em tudo e sopre as cinzas ao vento na direção oeste

FEITIÇO PARA PROSPERIDADE:

Realize este ritual na lua cheia. De noite, ao ar livre, encha o caldeirão com água da fonte até a metade. Coloque lá dentro uma moeda de prata. Posicione o caldeirão de forma que a lua possa ser refletida na água. Movimente suas mãos suavemente sobre a água, como se agarrasse simbolicamente a prata da lua. Enquanto faz isso repita 3 vezes:

Querida Dama da lua, eu vos peço. Levai-me depressa sua riquesa. Enchei-me as mãos de prata e ouro. Tudo o que me deis caberá em meu bolso.

Feito isso, jogue a água na terra e carregue consigo a moeda de prata.

FEITIÇO PARA TER HARMONIA:

Pegue uma maçã vermelha, corte a tampa e retire o miolo. Escreva num papel branco o nome das pessoas de sua família que vivem tendo desentendimentos e brigas, e coloque o papel na maçã, por cima, acrescente mel até preencher a maçã e volte a colocar a tampa. Ao lado da maçã ascenda uma vela vermelha e faça seus pedidos para que a harmonia retorne ao seu lar.

LIMPEZA DOS CHAKRAS:

*Durante o banho, coloque sua mão esquerda na base da coluna e a direita a 10 cm do primeiro chakra.
*Imagine que uma espiral passa por um túnel, de uma mão para outra , no sentido horário.
*Depois de 1 minuto, enxague suas mãos eliminando a energia pesada que estava no seu chakra
*Repita em cada um dos outros chakras, lembrando que a mão esquerda deve permanecer na base da coluna e não esquecer de enxaguar as mãos após a limpeza de cada um dos chakras.
*Depois retorne ao primeiro chakra e sinta uma energia fluindo, e vá subindo por cada um deles.

FEITIÇO PARA ENCONTRAR ALMA GÊMEA:

Pegue um papel cor de rosa e corte-o em forma de quadrado, sendo que cada lado deve ter 13cm. Depois com um lápis desenhe um sol e uma lua. Em seguida escreva a frase: pelas forças do sol e da lua, desejo encontrar minha alma gêmea, o meu verdadeiro amor, para completar miunha felicidade. Dobre 4x e coloque-o embaixo de um pires e ascenda em cima dele, uma vela rosa. No outro dia ascenda outra vela rosa e queime o papel em suas chamas.

FEITIÇO PARA AUMENTAR A INTUIÇÃO:

Vá a um local calmo e ascenda um incenso de artemísia, relaxe seu corpo e pense nas coisas que gostaria de prever. Depois guarde as cinzas do incenso numa caixinha e a coloque num lugar onde ningúem mexa. Quando quiser descobrir algo, segure a caixinha e reze o salmo 91.
FEITIÇO DE RECONCILIAÇÃO:
*Folhas de dois tipos de árvores diferentes
*Papel de seda
*Vela Verde
*Caneta
Escreva com a caneta no papel de seda o seu pedido de desculpas a pessoa que você ofendeu. Apanhe uma folha de cada tipo e coloque o papel de seda no meio das folhas.
Coloque-as num envelope e queime tudo com o auxílio da vela verde
Os seres encantados irão prepararão o caminho para a sua reconciliação. Quando for ao encontro da pessoa, a reconciliação se dará de maneira favorável a sua causa.
FEITIÇO PARA SE DEFENDER DOS INIMIGOS:
*Cebola de tamanho grande
*Um pedaço de papel branco sem linhas
*Lápis
*Áthame
*Papel alumínio
Quem deseja ter maior proteção contra os inimigos pode seguir este feitço, que deve ser cumprido em uma noite de lua minguante.
O seu passo seguinte deve ser fazer uma prece, pedindo aos deuses que proteja você de seus inimigos. Não se esqueça de pedir o bem para essa pessoa. Não se deve nunca desejar o mal a ninguém, por mais que essa pessoa tenha feito alguma coisa muito grave com você. Em seguida, você deve escrever, em um papel branco, com o lápis o nome dessa pessoa. Depois, você dve repetir três vezes: "com a força do perdão e do amor, eu agora neutralizo a energia negativa que você tem me enviado".
Depois de fazer isso, enrole o apel. Abra um furo na parte superior a cebola e coloque o papel no fundo. Cubra a cebola com papel alumínio. No final, coloque no congelador ou freezer e só retire de lá quando chegar a próxima lua minguante.



Rituais


A magia é um modo de vida e você deve ter isso em mente. Quando se predispõe a seguir a magia, ela fará parte de sua vida e tudo que você fizer será mais do que parece. Para um mago, a ignorância não é mais desculpa. Isso quer dizer que seus hábitos simples serão também rituais se você mentalisar seu significado.
Muitos magos e bruxas costumam fazer seus rituais ao ar livre, mas como hoje em dia é dificil as pessoas terem grandes áreas verdes, nada impede de você realizar seus rituais em um aposento.


RITUAL DE AUTO-INICIAÇÃO:
*9 velas
*9 incensos
*Sal grosso
*Flores, uma planta ou um punhado de terra
*Um copo com água
Escolha uma roupa branca que esteja limpa. Vá a um lugar tranquilo, de preferência ao ar livre, onde não seja incomodado e medite tranquilamente sobre suas intenções de trilhar um caminho mágico. Você possivelmente já está trilhando este caminho e este ritual é só um jeito de tornar sua entrada no mundo místico "oficial". Faça um círculo de sal grosso no qual você deverá ficar no meio. Coloque o punhado de terra ou as flores dentro do círculo e segure na mão. Chame a Grande Mãe que gera e cria e peça-lhe permissão para trilhar seu caminho . Pegue a água e eleve-a para o céu, chamando novamente a Mãe. Vá acendendo as velas, uma a uma, visualizando que você estará levando luz a todos os lugares onde for. Acenda os incensos, visualizando todos os sentimentos bons que você deseja despertar, tanto em você quanto nas outras pessoas e seres. Fique no meio e assuma o compromisso de usar a magia para o bem, para tornar o mundo mais harmonioso e feliz. Agora você faz parte do mundo místico. Aja com sabedoria e amor!

RITUAL PARA LIMPAR A AURA :

Em uma noite de lua minguante, ferva 1 litro de água em seu caldeirão ( ou uma panela de vidro), quando a água começar a ferver, jogue um galho de arruda, um de alecrim, e um de guiné. Deixe a mistura ferver por uma hora. Depois vem o passo seguinte: coe o líquido e jogue da cabeça aos pés após o banho normal, imagine toda a energia negativa se dissolver e escorrer pelo ralo.
É recomendável repetir este ritual por 3 dias seguidos, sendo que no quarto dia você deverá acrescentar pétalas de 3 rosas brancas ao preparo, e proceder da mesma forma.

RITUAL COM VELAS:

Rituais com velas exigem muita atenção, pois ás vezes recebemos mensagens secretas dos anjos é só observar a vela:
*Se a vela queimar com luz azulada, indica que há presensa de anjos e elementais.
*Uma chama que levanta e abaixa a seguir quer dizer que você está pensando em vérias coisas ao mesmo tempo.
*A chama que solta fagulhas no ar, indica que seu anjo colocará alguém no seu caminho
*Se a chama aparece em forma de espiral, indica que seus pedidos serão alcançados
*Um pavio que se divide em 2, significa que seu pedido foi feita de maneira dúbia
*Uma ponta brilhante no pavio, indica que você terá muita sorte e sucesso em seu pedido

RITUAIS COM INCENSOS:

Os incensos são muito importantes num ritual, pois representam o lemento ar e tem a incumbência de levar a prece para o céu
A seguir uma pequena lista de incensos e suas pro´piedades:
*ESTIMULAR O AMOR:
Alecrim, Jasmim, Rosas, Maçã, Cravo e Canela
*ESPIRITUALIDADE:
Mirra, violeta, rosas, Sândalo.
*MEDITAÇÃO:
Violeta, Mirra, Rosa, Verbena
*LIMPEZA:
Cânfora, alecrim, Arruda, Eucalipto
*ACALMAR:
Alecrim, Alfazema, Flor de Maçã, Jasmim
*ESTUDOS:
Alfazema, Lótus, Jasmim, Rosas, e Raízes.
*ENERGIZAR:
Cravo, Canela, Eucalipto

RITUAL PARA ATRAIR AMOR:

*9 velas rosas
*1 quatzo rosa
*1 incenso de canela
*óleo de rosas
*papel e caneta
Numa noite de lua cheia escreva seus desjos de amor no papel. Energize as velas com o óleo de rosas. Num lugar tranquilo, ascenda as velas formando um círculo, ascenda o incenso e sente no centro do círculo. Faça qualquer oração que conheça, e mentalize as chamas aquecendo seu coração e tornando você um ser amoroso que merece amar e ser amado. Passe o quartzo 3 vezes no incenso. Então diga: "eu atraio o amor". Sopre o quartzo e deixeo em cima de seu desejo anotado. Peça licensa e saia do círculo.
No outro dia queime o papel e jogue suas cinzas no vento. O resto das velas jogue em água corrente. Carregue sempre comsigo o cristal, e você passará a emanar uma aura amorosa que atrairá pessoas como uma fogueira no inverno.

RITUAL PARA A OBTENÇÃO DE SAÚDE:

Numa noite de lua nova, ascenda uma vela cigana azul. Vá até uma janela e diga com os braços erguidos para a lua:
"Deus te salve lua nova! Tu és tão linda poente, quando voltares de novo, traga-me saúde para fulano"
Jogue o resto da vela em água corrente

RITUAL PARA DESPERTAR A VIDÊNCIA:

*1 vela azul
*1 um incenso
Ascenda a vela e o incenso. De pé, crie um circulo mágico com visualisação. Invoque o Deus e a Deusa, pedindo para que desperte sua vidência. Deite-se de forma que a vela fique acima de sua cabeça (cuidado para não por fogo nos cabelos), faça profundas respirações durante 30 minutos. Levante-se e anote tudo o que sentiu num caderninho, ou no grimório.
RITUAL DE CONTRIÇÃO:
O planeta tem andado muito ferido. Nós temos tratado muito mau nossos irmãos em todas as suas formas: animais, vegetais, minerais e elementais estão sofrendo com nossa crueldade e descaso. Digo nós porque somos todos responsáveis pelo que nossa espécie faz. Este ritual dá nossas lágrimas à terra para que ela sinta que sofremos junto com ela e que ela não está sozinha.
De dia ou de noite, vista-se de preto e vá a algum lugar com terra ou com uma árvore e ajoelhe-se. Peça desculpas em nome dos humanos pelas atrocidades (aí você pode especificar. É uma lista longa.) à Grande Mãe e ao Pai e mostre-lhes o quanto você está triste com o sangue e a seiva derramados pelos seus irmãos. Chore! isso mesmo, derrame lágrimas e deixe que elas caiam na terra. Se estiver perto de uma árvore, abrace-a e mostre que você vive e sofre com ela. É um ritual muito bonito, mas muito triste e você pode se sentir deprimido logo depois, mas passa.

RITUAL PARA DESPERTAR SEU ANIMAL TOTEM:
Segundo as tradições indígenas, todo ser humano possui um animal totem, um espírito em forma de animal que além de emprestar algumas características suas à pessoa, também age como guardião e conselheiro. Seu animal totem pode despertar em você instintos adormecidos que podem deixá-lo mais preparado para enfrentar as situações que o preocupam. Nosso afastamento da natureza nos tornou cegos e surdos em muitos sentidos. A wicca nada mais é que uma reaproximação com a natureza e descobrir seu animal totem, apesar de não ser algo tipicamente celta, é algo que pode lhe fazer um bem enorma! Dependendo do seu animal, você pode adquirir certos poderes mágicos, como por exemplo ver mais longe (águia), enxergar inimigos ocultos (coruja), saber perseguir objetivos (falcão), etc...
*Um pote de barro
*Ervas Secas
* Uma maçã
*Uma vela violeta
*Um copo com água
*Um caldeirão
*9 pedras (podem ser cristais, ou pedras simples)
*Um potinho p/ jogar fósforos queimados
*Carvão
Numa noite de lua cheia, na hora de Mercúrio, no dia da Lua, vá a algum lugar onde não seje incomodado, de preferência ao ar livre. Caso não tenha, coloque uma ou várias plantas no cômodo.
Tome um banho de ervas (rosas brancas é sempre uma boa opção) e de sal grosso antes. Coloque um roupa limpa e confortável e prepare o local, limpando-o com a vassoura mágica. Num pratinho, coloque uma maçã dentro do mel e ao lado, um copo de água da fonte. Acenda o incenso e a vela e, de pé faça a invocação:

"Que a Deusa Mãe e o Deus Pai estejam comigo hoje e sempre. Eu, (diga seu nome), seu(A) filho(a), peço sua permissão para iniciar esta operação mágica"
Erga sua mão dominante (a que escreve) acima de sua cabeça. Sinta sua energia quente e luminosa vindo do alto e concentrando-se em sua mão, como se fosse um pára-raio. Com a mão, aponte para as pedras reunidas na sua frente.
"Espírito das pedras antigas, acendam a chama destes irmão para que possam iluminar meu caminho"
Energize as pedras. Agora, uma por uma, disponha-as em um círculo, onde você e os outros instrumentos ficarão. Feito isso, sente-se com as pernas cruzadas e esfregue as mãos, até senti-las quente. Diga em voz alta:
"Ancestrais, antigos aliados, aqueles que trazem a memória do tempo. Ouçam meu pedido. Sintam minha intenção pura. Estejam comigo"
No pote de barro, coloque um pouco de carvão e acenda-o. Jogue então um punhado de ervas e deixe que queimem. Feche os olhos e esvazie sua mente.
"Nas patas do cavalo, nos olhos do lobo, nas asas da águia, nas guarras do urso, no bico do falcão, que se ascenda em minha alma a força do meu animal guardião"
Respire profundamente e deixe a energia fluir. Jogue mais um pouco de ervas dentro do pote de barro e repita a oração. Você sentirá sua cabeça pesada. Deixe-se levar pelas batidas da música. Não tenha medo de sentir uma espécie de dorm~encia, você pode estar entrando em transe.
Jogue mais um punhado de ervas e repita a operação. Se sentir vontade de falar outras coisas ou entoar cânticos, faa. A magia se manifesta de forma diferente para cada indivíduo. Cada ritual será único.

"Que meu animal guardião agora se apresente, que eu possa senti-lo e a ele me religar"
É provável que vente nesse momento. Não se assuste. Apenas esvazie sua mente e de olhso fechados, deixe que seu animal se apresente.
Terminado o ritual agradeça às entidades presentes e bata palmas três vezes, dizendo ao final:
"Esta operação mágica está encerrada"
Se o ritual foi bem sucedido e você descobriu seu animal guardião, deixe o pratinho com mel e maçã e a água em um lugarzinho verde como presente. Se você nao recebeu a visão, pegue o pratinho com o mel e a maçã e a água e leve com você. Em sua casa esquente a água, corte a maça em cruz e pique-a, coloque me seu caldeirão e jogue o mel por cima, então verta a água quente. Tampe e deixe por alguns minutos. Passe para um copo, e antes de dormir, erga o chá para o alto, dizendo:
"Espíritos antigos, meus ancestrais, em nome do Deus e da Deusa, ouçam minha oração. Revelem-me em sonho meu animal guardião"

Beba o chá, mastigue a maçã e durma. Seu animal virá através de sonhos ou estranhas coincidências durante aquela semana.

WICCA:
Você sabe o que é wicca? NÃO? como não!!!!! tudo bem, eu explico de novo, você como muitas pessoas ainda não sabem ou não tem certeza do que é wicca direito... bom, ela é uma vertente da religião da Deusa, é na verdade uma "homeopatia" das práticas mágicas. A magia teúrgica e outras formas de magia tradicional limitam seus conhecimentos e pessoas "especiais". São magias que requerem ensinamentos não facilmente disponíveis, extremamente complicados e que se utilizam de materiais igualmente raros e complicados. Assim, os seguidores dessa magia tradicional terão que ser muito inteligentes, conhecer as pessoas certas, ter muito tempo disponível e um bocado de dinheiro.

A wicca, por sua vez, mostra-se incrivelmente acessível. Ela se baseia na antiga cultura celta que tinha como principal característica o culto à Deusa e a um panteão de divindades. A ligação com a natureza era muito forte nesse povo e eles utilizavam em seus rituais e encantamentos elementos naturais e simples, facilmente encontrados na natureza.

Surgida na década de 70, a origem da wicca é nebulosa e criou dentro de sua filosofia uma infinidade de correntes, algumas coerentes e outras completamente malucas. Nenhuma surpresa nisso. As pessoas interpretarão à sua maneira os ensinamentos da wicca ou de qualquer outra religião e farão o que julgarão certo

Em geral, eu não entro no mérito de como surgiu a wicca, pois é como discutir sobre quem nasceu primeiro o ovo, ou a galinha. Não leva a lugar nenhum e foge do nosso principal objetivo aqui, que é aprender sobre magia natural e tornar a vida melhor atravéz de sua aplicação.



E PRA QUE SERVE A WICCA?
Bem, depende do que você está procurando, né? A magia é energia. Como sempre digo, ela não é boa nem má. Ela apenas é. Muitas pessoas procuram a wicca para fins pessoais (conquistar alguém especial, um emprego ou coisa assim). Outras procuram porque não se sentem completas com a religião que seguem e buscam algo que se identifiquem melhor com elas. A wicca tende a ser mais uma filosofia do que uma religião, pois não pode ser praticada algumas horas por semana. Quem se torna um mago ou uma bruxa wiccana vive mágica a cada dia, com muita consciência e responsabilidade. Em troca, a wicca nos devolve a ligação com a natureza, com o planeta e com o eterno, ajudando-nos tanto a conquistar bens materiais como a alcançar a sabedoria e iluminação. Claro que quanto mais tempo o mago se dedicar, mais poderoso ele vai ficar. Por isso a questão da responsabilidade é tão importante.
O QUE É PRECISO PARA SEGUIR A WICCA?

RESPONSABILIDADE :a wicca é uma religião de magia, logo é preciso responsabilidade.

ESTUDO: Nada cai do céu ( só chuva e impostos) você terá que se esforçar muito para ser um bruxo de verdade.

RESPEITO: Você deverá respeitar as forças com quem vai trabalhar: a natureza, os animais, as entidades, todos merecem seu respeito.

SILÊNCIO: Procure manter diante das pessoas que não estejam na mesma sintonia que você, silêncio sobre sua vida mágica.
PERSISTÊNCIA: Como tudo na vida, o tempo será seu aliado se você usa-lo bem.
LIBERDADE: Não a física, mas a mental. Ter uma mente livre de preconceitos, medos e travas vai fazê-lo percorrer esse caminho muito mais rapidamente.
SABEDORIA :Saber quando é seu ego, orgulho ou desejo pessoal falando fará toda a diferença entre ser um mago do bem ou do mal. Ouça a voz superior.
DISCIPLINA: Estudo e treinamento requerem tempo. E às vezes é muito chato. Mas não se chegará a lugar algum sem eles.
AMOR: Ele deveria estar no topo da lista, mas nem todos têm a capacidade de desenvolvê-lo facilmente. Estou falando do amor de verdade, aquele que Jesus pregou, aquele do qual Krishna e Buda falaram. O amor que perdoa, que revela, que enfrenta e que existe acima de todas as coisas. Esse tipo de amor aproxima o bruxo de forças tão elevadas que ele se torna capaz das mais fantásticas magias!

É importante esclarecer que não cultamos o demônio, não devoramos criancinhas e que não somos macumbeiros, como já disse a wicca é uma religião que prega o respeio a tudo, a wicca é uma religião do BEM!

DIVINDADES:

Por ser uma religião politeísta, cremos em vários deuses, mas geralmente nos centramos na DEUSA, também chamada de Grande Mãe, e no seu consorte, o
DEUS também chamado de Cernuno.
GRANDE MÃE: chamada de Grande Dama ou a Deusa Branca da Lua, ela é a força geradora que mantém a criação do Universo. Muitas outras entidades femininas são representações do seu aspecto triplo: donzela, mãe e anciã. É representada pela Lua, que influencia as marés e as colheitas em suas diversas fases.
O culto à Deusa é uma das principais características da wicca e por isso algumas pessoas acreditam que apenas mulheres podem participar de rituais. Não acredito nisso e acho que é só um dos diversos mal-entendidos que cercam a Religião da Deusa. O fato é que somos como o símbolo do Ying/Yang: cada um traz em si uma polaridade de feminina e outra masculina. Uma sem a outra é desequilíbrio. Homens e mulheres são iguais perante a Deusa e seus rituais apenas trabalham o equlíbrio.
CERNUNNOS: É a contraparte da Deusa, seu consorte. É o Deus da Natureza, do mundo subterrâneo, do plano astral e era representado com chifres de veado, sentado na posição de lótus, nu. Por vezes segurava uma espada ou um escudo. Seus símbolos eram o veado, o carneiro, a serpente cornuda, o touro e o louro. Exerce influência sobre animais, a virilidade, a fertilidade, o amor físico, a natureza, bosques, encruzilhadas, riqueza, guerreiros, comércio e reencarnação.
Descrições de tradições e caminhos da wicca (Wicca – crenças e práticas. Gary Centrell)
Descrições de tradições e caminhos da wicca (Wicca – crenças e práticas. Gary Centrell)
O material aqui apresentado não tem , obviamente , o objetivo de dar ao leitor uma descrição completa de cada tradição listada, e sua disposição nesta tabela é puramente alfabética. Não existe indicação de superioridade ou inferioridade de uma Tradição ou Caminho, seja expressa ou segerida, na ordem em que aparecem ou até no fato de não aparecerem.
1- Alexandrina:
Esta é uma das tradições geralmente listadas sob o título de “Brit Trad”, ou seja, forma Tradicional Britânica da Wicca. Esta tradição originou-se na Inglaterra com Alex Sanders ni início da década de 1960, e seus rituais eram essencialmente uma modificação da Wicca Gardneriana. Um sistema estruturado em graus, do primeiro ao terceiro, é usado para avanço dentro do coven. A Wicca Alexandrina é uma tradição iniciatória, e portanto, não está aberta a solitários.
2-BTW (Feiticeiro Tradicional Britânico):
Esta tradição é essencialmente derivada dos princípios gardnerianos e tem forte componente céltico. É altamente estruturada e tem requisitos específicos de educação e treinamento, que precisam ser atendidos para avanço no coven, no processo de graus. Esta é uma tradição iniciatória, onde a iniciação é feita apenas por um Élder adequado e os iniciados podem traçar sua linhagem até o coven original de Gerald Gardner; assim, a BTW não é uma tradição aberta para solitários. Alguns covens da BTW ainda tem a defender o uso da palavra feiticeiro/bruxo apenas pelos militantes. Eles acreditam que esta palavra é adequadamente aplicada apenas aos membros iniciados dessa tradição
3-Céltica:
Esta tradição é uma mistura do Kitchen Witch Path (Caminho do Feiticeiro Kithen) com o próprio panteão primitivo céltico de escoceses, irlandeses e galeses, e contém até alguns toques druídicos. Influência anglo-romanas também podem estar presentes em alguns caminhos da wicca céltica. A ênfase está na veneração da natureza e nos elementos identificados como os antigos ou velhos, e salienta as propriedades mágicas da árvores e plantas. A wicca céltica não tem, entretanto, uma ligação forte com bosques, fontes ou árvores específicos e sagrados, como a tradição Druida, e é facilmente adaptável para os solitários. A estrutura e o conteúdo ritualísticos básicos da Wicca Céltica podem geralmente ser encontrados, até certo ponto, na maioria das tradições. Esta é talvez uma das mais antigas tradições wiccanas, por causa de sua ampla influência no formato geral da wicca.
4-Diânica:
Desenvolvida por Margaret Murray em 1921, esta tradição é tipicamente identificada como uma tradição feminista. O foco de muitos covens diânicos pode estar totalmente sobre a Deusa, com a exclusão do componente do Deus masculino, indo toda ênfase para a mulher. Esta, em geral, é uma tradição iniciatória, mas muitos praticam seus iniciamentos como solitários. Quase todas as tradições pagãs podem sustentar o caminho Diânico.
5-Eclética:
Esta tradição é essencialmente uma mistura de vários caminhos, onde o adorador escolhe o que considera as melhores partes de vários caminhos e combina-os com um novo todo, sem seguir qualquer tradição ou prática mágica específica ou única. É facilmente adaptável para o praticante solitário, mas o ponto negativo de ser totalmente eclético é o óbvio resultado final do desenvolvimento de um novo conceito de adoração, tão novo ou diferente que talvez já não possa ser considerada wicca.
6-Feiticeiro Kitchen:
Esta tradição é devotada essencialmente à pratica ou de trabalho da Antiga Religião, com ênfase no uso de plantas e encantamentos para proteção e cura. É a que mais se aproxima do significado geralmente apreendido do que é e faz um feiticeiro e era, aparentemente, praticada por habitantes neolíticos da maior parte da Europa ocidental. Esta é também uma das tradições mais facilmente praticada por solitários, uma vez que a educação exigida pode ser obtida por estudos pessoais ou aprendida com outros.
7-Gardneriana:
Esta tradição foi fundada por Gerald Gardner, em meados da década de 1950, e é geralmente considerada como tendo iniciado o movimento reativação da tradição da feitiçaria moderna. A wicca Gardneriana é outra dos britânicos tradicionais e solidamente estruturada, com firmes requisitos, tanto de tempo como de habilidades, que devem ser cumpridos para avanço nos vários graus. A auto-iniciação não é possível na wicca gardneriana; assim, não é um caminho viável aos solitários.
8-Hereditária:
Esta é uma tradição altamente restritiva, uma vez que requer que a pessoa trace a própria ancestralidade wicca, várias gerações para trás, na própria genealogia. Ensinamentos e iniciações são transmitidos apenas por um parente vivo que tenha sido instruído e iniciado da mesma forma, e pessoas de fora ou que não sejam membros da família não podm participar. É ideal para solitários, caso a pessoa consiga cumprir esses requisitos.
9-Strega:
Esta é uma tradição italiana, datada mais ou menos de meados do século XIVd.c., e enfatiza a adoração da Deusa em sua forma da Aradia, filha de Diana. Alguns dos nomes do sabá na Strega podem diferir dos usados em outras tradições da wicca, embora sejam celebrados muitos dos mesmos ritos e festivais.
10-Teutônica ou Nórdica:
Esta tradição é provalvemente apenas uma forma tão antiga da wicca como a forma Céltica, mas tem sua base nos países nórdicos da Europa, com mais ênfase no panteão nórdico do que nas divindades das Ilhas Britânicas ou célticas. Prevalece mais tipicamente entre alguns dos povos de língua germânica, como os holandeses, os dinamarqueses, os noruegueses, os suecos e os alemães.
11-Wicca-Seax:
Esta tradição foi fundada por Raymond Buckland no início da década de 1970, como ramo da wicca Gardneriana. A Wicca Seax difere da Gardneriana principalmente em sua capacidade de acomodar os praticantes solitários. Não há graus na Wicca-Seax, mas a ênfase é colocada nas habilidades aprendidas por instruções recebidas ou de auto-instrução, e a pessoa pode auto-iniciar-se