quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Roda do ano:

Celebramos a Roda do Sul, representada por Quatro Pequenos Sabás (mudanças de estações) ou Albans e Quatro Grandes Sabás ou Festivais do Fogo, perfazendo um total de oito Rituais Sazonais. Provavelmente, a palavra Sabá, vem do grego "sabatu", que significa descansar, celebrar e que deu origem ao sábado, o sétimo dia da semana. (fases do Deus)

Sabás são celebrações solares que têm por objetivo sintonizar e unificar a nossa energia com as estações do ano e da vida, fazendo assim, uma analogia ao caminho percorrido pelo Sol, além de representar as diferentes fases do Deus: nascimento, crescimento, fertilidade, declínio e morte.


O ano celta é dividido em duas metades: a obscuridade e a luz. Samhain simboliza o começo da metade escura, em contrapartida à Beltane, que simboliza o começo da metade clara. Entre estes dois há os portais Imbolc e Lughnasadh ou Lammas, que foram divididos novamente entre os solstícios e os equinócios. Os Sabás, que normalmente celebramos atualmente, são:

Alban ou Pequeno Sabá:


Sabá de Yule:

Alban ou Pequeno Sabá

Solstício de Inverno

21 de Junho


Sabá de Ostara:

Alban ou Pequeno Sabá

Equinócio de Primavera

22 de setembro


Sabá de Litha:

Alban ou Pequeno Sabá

Solstício de Verão

22 de dezembro

Sabá de Mabon:

Alban ou Pequeno Sabá

Equinócio de Outono

21 de março


Festival do Fogo ou Grande Sabá


Sabá de Imbolc:

Festival do Fogo ou Grande Sabá

A Noite do Fogo de Brighid

02 de agosto

Sabá de Beltane:

Festival do Fogo ou Grande Sabá

Casamento Sagrado

31 de outubro

Sabá de Lammas:

Festival do Fogo ou Grande Sabá

A Festa da Colheita

02 de fevereiro

Sabá de Samhain:

Festival do Fogo ou Grande Sabá

Dia das Bruxas ou Ano Novo Celta

30 de abril

Aqueles que preferirem seguir a Roda do Norte poderão notar, com mais precisão, a correspondência pagã com as festividades tradicionais do calendário gregoriano, como por exemplo, Yule e o Natal cristão e assim por diante.

Simbolicamente, sigo as mansões da Lua na sua dança cósmica pela Roda do Ano e realinhando nosso eixo energético aos ciclos da Roda, podemos perceber nitidamente as mudanças da natureza dentro nós. Então, crie seus rituais e celebre as fases da vida.

A Roda gira sem parar nas suas infinitas jornadas, completando assim o seu ciclo natural da sagrada espiral. Na linha do tempo não existem tradições e nem contradições, existe apenas a tradição ancestral da Deusa e do Deus, dentro do princípio maior da criação.


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