Esse novo mundo foi chamado de Midgard, uma residência para a humanidade, fortificada por uma cerca feita pelas sobrancelhas de Ymir, e eles deram as terras no litoral para os gigantes se estabelecerem. Criaram no centro de Midgard, para que os homens não se sentissem só, o mundo dos asas, Asgard, em cujo centro crescia um grande freixo chamado Yggdrasil. A morte de Yggdrasil podia significar a destruição total do mundo, porque esta era a árvore da vida. Yggdrasil é habitada por vários animais.
Em sua copa vive uma águia que tem um falcão pousado entre os seus olhos. Sob seus galhos, cabritos e veados comem dos seus brotos. A raiz que mergulha em Niflheim é roída pelo dragão Nidhogg. Ao longo desta raiz, o esquilo Ratatosk corre para cima e para baixo, levando insultos do dragão Nidhogg para a águia que vive no topo. A razão dos insultos é porque quando o dragão que vive a roer a raiz começa a prejudicar Yggdrasil, a águia voa até ele e ataca-o ferozmente; enquanto Nidhogg fica a lamber as feridas para sará-las, Yggdrasill se recupera e o ciclo recomeça.
A RELIGIÃO CELTA
A religião Celta vem a ser uma das religiões mais interessantes da Europa, tendo em si elementos sofisticados e muito profundos. Esse vem a ser um pequeno resumo da estrutura religiosa básica Bretã:
OIW, o Absoluto: Este é o nome celta do Incondicionado. Sua natureza é única, e eterna: "Ele é tudo o que teria podido ser, mas não será jamais. Tudo o que teria podido ser, e que, efetivamente foi; tudo o que teria podido ser e que é efetivamente." É o Ser dos Seres. Inefável, incriado, perfeito. Seu nome possui uma secreta pronúncia, e quem o pronuncia deve estar cônscio de sua força e responsabilidade. Sua pronúncia mais comum é "Oyoune".
O conhecimento de OIW é o conhecimento de tudo, já que Ele é Tudo, dentro de um plano de criação chamado "GWENVED". O Homem não pode opor-se a OIW, na sua condição de KEUGANT, ou "mundo vazio" (o Ser Incriado, além de condicionamentos). OIW cria, e ao criar ele coloca em cada criação sua essência fundamental, MANRED, "germes de Luz", os átomos constituintes de tudo o que existe no Universo. O conjunto dos átomos em suas miríades de manifestações chama-se MODURANS AWDD, "o que está maduro", o Mundo.
MODURANS AWDD foi submetido a duas forças contrárias e alternativas, cuja interação cria o necessário processo do vir-a-ser: MAD, o "Bem" e DROUG, o "Mal". Esta realidade dual do mundo faz surgir duas entidades emanadas ainda de OIW, o Absoluto incondicionado: a primeira surge da perfeição e infinitude daquele e é denominada "DOUE", Deus. A segunda vez a ser o desequilíbrio, o imperfeito chamado "CYTHRAUL".
A trindade Celta é: NERZ, a força; SKIANT, a Sabedoria; KARANTEZ, o amor, a beleza.
O Druidismo ou Celtismo tem como origem básica a Grã-Bretanha. O colégio dos Druidas era localizado em um santuário central em cada região celta: CHARTRES (Autricum), cidade dos Carnutos, e também BIBRACTE (Gália Celta); MONA, hoje Anglesey, onde os druidas resistiram até à morte a invasão romana (Grã-Bretanha) e TARA, capital da Irlanda Gálica.
A ordem druida se dividida em: os Druidas, os Filósofos e Literatos e os Bardos (literatos e cantores) e Vates (Filid na Irlanda), poetas e adivinhos. A árvore sagrada para os druidas eram os Carvalhos.
A tradição celta era, como toda tradição antiga, oral. Eles foram dizimados pela invasão de Roma.
RESUMO DA TRADIÇÃO DRUIDA (baseado nas Tríades, espécie de "catecismo" Celta):
1- Há um só SER (uma única REALIDADE), todo-poderoso, infinitamente sábio, e origem de tudo o que existe: OIW. (Tríades: 1-5)
2- OIW opera a partir do universo criado, já que ele mesmo é inatingível e incondicionado. O que é admitido e conservado por OIW constitui KEUGANT "O Mundo Vazio". O que é refutado por ele constitui ANWN "O Abismo".(tríades 6-7-8-14-83-72)
3- OIW, dentro de sua condição Incognoscível, faz com que tudo o que seja ANWN evolua e melhore, alcançando fatalmente um dia a condição KEUGANT, evolução que, por sua natureza infinita, é eterna e sempre presente no universo. (Tríades 7-14)
4- Os atributos de OIW, manifestados no Universo em diversas formas e condições, constituem os DEUSES, que habitam o círculo secundário de GWENVED "O Mundo Branco", círculo da Plenitude e único reflexo de KEUGANT acessível aos seres condicionados. (Tríades: 14-83-72)
5- Tudo que é "rejeitado" em ANWN (ou seja, não pertence a uma condição completamente caótica), destinam-se a condição de criaturas e constituem o ABRED "O Mundo da Provação e da Necessidade", único reflexo SUPERIOR de ANWN.( Tríades: 14)
6- Todos os seres que não pertencem à condição de DEUSES nascem no interior de ANWN, abismo original. Estes seres devem todos alcançar o Círculo de GWENVED, plenos de suas lembranças, de suas experiências passadas, apurados e transformados pelo jogo de superação da Ignorância.( Tríades:12-14-17)
7- Os seres elevam-se através de sucessivas formas possíveis e imagináveis da Vida, desde os planos minerais, minerais-plantas, vegetais, vegetais-animais, animais inferiores e superiores até o Homem, encruzilhada de Responsabilidade e Liberdade de Consciência. Isto constitui o ABRED, plano da Necessidade.( Tríades:14-17)
8- Dentro da condição do ABRED, podem os seres e sobretudo o Homem, através de Liberdade e Escolha e submetidos à EXPERIÊNCIA, à DOR e à MORTE transmutadora, por sua escolha consciente ou ignorante, elevar-se ou decair dentro da escala humana.( Tríades:13-17-24)
9- Uma vez alcançado o GWENVED o Ser pode descer de novo, por vontade própria, ao círculo de ABRED e aí reencarnar em forma humana, com objetivo de adquirir novas experiências ou guiar os ignorantes à GWENVED, afastando-os do ABRED. Isto tantas vezes quantas quiser, sempre protegidos pelo ESQUECIMENTO.( Tríades:30-40)
10- OIW sempre permanece, em meio aos acontecimentos do Universo, sempre inacessível ao entendimento das Criaturas, mesmo dentro do plano GWENVED. Eternas em duração, infinitas em suas possibilidades, são essa as "experiências" do SER, OIW, que, num constante VIR-A-SER, está em cada parte de seu Universo, ao mesmo tempo incognoscível e completamente presente.
RUNAS
As runas foram criadas a partir do alfabeto rúnico ou nórdico.
As runas criadas por Frigg e passadas para Odin, que as divulgou para a humanidade são utilizadas em 5 métodos, cada um com finalidades dintintas: GOLD, ICE, JADE, SPIRIT e STONE:
• Gold (Ouro): Elas são usadas para fazer interpretações relacionadas a negócios, trabalho e propriedades.
• Ice (Gelo): Estas runas se concentram nas lutas da vida, os desentendimentos ao longo de realizações.
• Jade : Runas relacionadas às interpretações sobre o amor, amizade e relações pessoais.
• Spirit (Espiritual): Elas são usadas para fazer interpretações relacionadas ao ocultismo, mágica, espiritualidade e fé religiosa.
• Stone (Pedra): Estas runas são usadas para questões relacionadas ao mundo real e coisas que estão além do controle humano.
As Runas que foram atribuidas ao deus Thor são divididas em 4 métodos: HAGALL, ODAL, TYR e SIK.
JERA - Crescimento gradativo em espiral; a órbita... Esta runa representa o tempo e seus ciclos, o curso do Sol através do ano... Ao contrário de Isa, indica que tudo se move; nada continua o mesmo. Na leitura, geralmente indica uma mudança suave para melhor... Possivelmente foi este símbolo que inspirou Hitler a fundir esta runa formando o desenho da "Suástica", que é o símbolo de "Surya", o Deus do Sol hindu, e que ele conhecia muito bem.... Escolhendo-se o direcionamento Sigle, ela foi utilizada em forma dupla como marca dos integrantes da divisão SS. Desta maneira Hitler cercou-se de poderosos instrumentos na execução de seus planos para dominar o mundo.
SABBAT'S:
OSTARA
Ostara(a deusa alemã da fertilidade) ou Eostre(a deusa saxônica da fertilidade) é comemorado no primeiro dia da Primavera. É o momento do ano em que o Sol diretamente acima do equador, fazendo com que noite e dia tenham igual duração. Nesse dia, escuridão e luz são precisamente iguais; então, esse Sabbat traz sentimentos de equilíbrio e interação. Desse dia em diante o dia dominara a noite, ou seja, os dias serão maiores que as noites e a Terra eclodirá com vida.
Ostara é celebrado no hemisfério Sul por volta do dia 22 de Setembro e no hemisfério Norte por volta de 21 de Março. Este é o tempo para Rituais de fertilidade, momento no qual a vida se renova.
Esse Sabbat do Equinócio da Primavera, também conhecido como Sabbat do Equinócio Vernal, Festival das árvores, Alban Eilir, Ostara e Rito de Eostre, é o rito de fertilidade que celebra o nascimento da Primavera e o redespertar da vida na Terra.
Na agricultura, sinaliza o tempo em que as sementes são plantadas e começam o seu processo de crescimento. Ostara é tido como um momento de união e amor entre a Deusa Lua e o Deus Sol, pois é um periodo de igualdade e equilíbrio entre as forças da Natureza, e isso indica tambem que e o momento ideal para fortalecer a energia de complementaridade entre homem e mulher.
Segundo as crenças Wiccanas, em Ostara o Deus cresceu, tornando-se um jovem adulto. Ele está passando pela puberdade e suas forças são refletidas na vitalidade e no crescimento das plantas. Ele está crescendo novamente. Com a vitalidade dele, vem o calor da Primavera e o futuro plantio das futuras colheitas.
A Deusa não é tida mais como a Mãe nutridora, mas como uma bonita Virgem da Primavera. Assim como em relação à Natureza, esse é o momento de plantar; essa também é a hora de cultivarmos nossas "sementes" (metas e objetivos).
É o período de celebrar as mudanças de nosso corpo, pois nessa estação do ano ficamos mais ativos, dormimos menos, comemos menos e gastamos mais tempo ao ar livre.
Nesse dia, os antigos Pagãos da Europa acendiam fogueiras nos cumes de montanhas, pois acreditavam que o brilho do fogo seria capaz de tornar a terra frutífera e manter suas casas em segurança.
O Fogo aceso também simbolizava iluminar os caminhos para que o Sol pudesse retornar a Terra.
A Deusa Ostara, reverenciada nesse dia, significa "a Deusa da Aurora", uma Deusa anglo-saxônica da Primavera, da ressureição e do renascimento. Ela é associada à fertilidade e aos grãoss, e oferendas de pão e bolo são feitas nessa época dedicadas a Ela.
A primeira e mais preservada Tradição Pagã de Ostara é a decoração dos ovos. O ovo simboliza a fertilidade da Deusa e do Deus; o símbolo de toda a criação. Ao decorá-los, estamos carregando-os como "objetos mágicos", de acordo com as cores que utilizamos. É uma Tradição também de esconder os ovos e achá-los, simboliza que a pessoa alcançará suas metas.
Outro simbolismo é o Coelho da Páscoa. Muitos nem sequer percebem que o Coelho é um dos maiores símbolos de fertilidade da Deusa, pois eles levam 28 dias para gerarem e darem à luz seus filhotes e 28 dias também é o ciclo completo de uma lunação.
Além disso, a lenda do Coelho da Páscoa tem uma estreita relação com a Deusa Eostre, na qual um gentil Coelhinho pedia favores à Deusa e em troca botava ovos, decorava-os e presenteava a Deusa com eles.
Segundo a lenda, Eostre ficou maravilhada com a beleza dos ovos e ficou tão contente que desejou que toda a humanidade pudesse compartilhar de tamanha beleza e alegria. Assim, o Coelho começou a viajar por todo o mundo na época do Equinócio de Primavera, presenteando a todos com seus ovos decorados.
Os símbolos desse Sabbat são as flores e os ovos coloridos. Esses ovos enfeitam o Altar e depois são colocados aos pés de árvores ou em vasos com plantas.
Nesse dia, os antigos europeus iam até o campo para colher flores e as levavam para casa, pois acreditavam que as flores colhidas no Equinócio da Primavera eram mágicas e, através delas, seriam capazes de conectarem à energia de toda a Natureza.
Essas flores eram secas e com elas eram feitos ornamentos para enfeitar as casas, até a próxima Ostara, no ano seguinte, em que eram trocadas por novas flores, assegurando assim a continuidade de sorte, saúde e felicidade.
Ostara é o tempo da renovação; o momento ideal de passear por jardins, parques, bosques, florestas e outros lugares verdes, fazendo do passeio um verdadeito Ritual, uma Celebração da Natureza e da Vida.
BELTANE
Beltane, Beltain ou Bealtaine é um festival de civilizações pagãs na região das Ilhas Britânicas, ainda comemorada nos dias atuais, É o Sabbath da fertilidade, em que se celebra o casamento dos Deuses.
As fogueiras de Novembro são acesas, e os postes de Novembro levantado. É uma festa alegre, em que as mulheres usam coroas de flores e todos dançam ao redor das fogueiras.
Beltane ocorre no dia 01 de maio no hemisfério Norte e no dia 31 de Outubro no hemisfério Sul. Também conhecido como o Dia da Cruz, Rudemas e Walpurgisnacht, o Sabbat Beltane é derivado do antigo Festival Druida do Fogo, que celebrava a união da Deusa ao seu consorte, o Deus, sendo também um festival de fertilidade.
Na Religião Antiga, a palavra "fertilidade" significa o desejo de produzir mais nas fazendas e nos campos e não a atividade erótica por si só.
Beltane ocorre no pico da Primavera. Esta e o momento do ano em que a Terra se aquece no gentil abraço de calor do Sol e o Inverno e oficialmente e, finalmente, deixado para trás.
O Sol esta se aproximando do seu apogeu, que ocorre em Litha, e o seu calor ajuda as plantas e sementes a serem fertilizadas. Os animais brincam e se acasalam.
A Deusa e o Deus agora estao em plena vitalidade e amam-se com toda intensidade. O Deus (o Sol) tem crescido e caminhado para sua face adulta e a Deusa esta no ápice de sua beleza e feminilidade. Eles irão consumar o seu amor. A sua paixão é evidente em toda a vida presente na Terra.
O Sabbat Beltane marca a união da Deusa e do Deus, representando a fertilidade dos animais e as colheitas do próximo ano.
E o simbolismo da união entre os princípios masculino e feminino da criação, a umião dos meios de todos os poderes que trazem a vida a todas as coisas. Em Beltane comemoramos a fertilidade, o amor que dá forças a tudo e o retorno do Sol com toda a sua intensidade.
A palavra Beltane vem do nome do Deus céltico "Bel", que era o senhor da vida, da morte e do mundo dos espirítos. "Time" e uma palavra céltica que significa "fogo". Assim, Beltane quer dizer "Fogo de Bel".
A antiga tradição requeria que o fogo doméstico fosse apagado da casa toda nesse momento. Uma grande fogueira era feita com as nove árvores sagradas (freixo, betuila, teixo, aveleira, sorveira, salgueiro, pinheiro, espinheiro e carvalho) e então acesa pelos Druidas, sem uso de pederneira ou maço, ao nascer da Lua, dando-se início a comemoração do Sabbat.
Entre os primeiros povos Pagãos era costume pular a fogueira de Beltane para se livrar de doenças e energias negativas, assegurar bons partos e pedir as bençãos dos Deuses da Fecundidade.
Cada família levava brasas desse fogo para sua casa. Isso simbolizava a renovação da vida depois do Inverno frio. Levando as brasas do fogo sagrado e reacendendo o fogo doméstico, as pessoas compartilham do divino, representando um benção de esperança para um Verão próspero e fértil, com uma colheita abundante.
Beltane é o tempo de cerebrar a vida em todas as formas. E o momento de dar boas-vindas ao Verão, momento de equilíbrio, no qual nos despedimos das chuvas, e as colinas e vegetações atingem tons dourados.
Entre os povos da Europa, os gados, que tinham ficados presos durante todo o Inverno, eram soltos nos pastos em Beltane, a festa que confirmava a promessa da Primavera e o aumento da Luz do Sol.
Ao longo dos séculos da Europa céltica, muitos outros costumes foram assossiados a Beltane. Como nessa época do ano a Terra era muito fértil, a maioria das Tradições européias locais se preocupava com a fertilidade das colheitas e animais, Beltane era celebrado com flores e uma grande festa pública.
Um dos símbolos mais conhecidos associado com esse Sabbat e o Mastro de Beltane ou Maypole (Mastro de Maio, pois no hemisferio Norte, Beltane e comemorado no dia primeiro de Maio). Feito do tronco de uma arvore forte e alta, normalmente o Vidoeiro ou Freixo era enfeitado com flores e tiras. Uma vez decorado era elevado frequentemente na praça da aldeia, ponto focal das atividades da comunidade. Seu simbolismo era palco em honra da fertilidade renovada da Terra.
Em Belgrado e outros lugares da Europa ainda hoje se realiza o ritual do Sabbat em honra à Deusa e ao Deus, seguido da celebração da Natureza, que consiste de banquetes, antigos jogos pagãos, leitura de poesias e canto de canções sagradas. São realizadas várias oferendas aos espíritos elementares, e os membros do Coven dançam de maneira muito alegre, em torno do Mastro (símbolo fálico da fertilidade).
Eles também entrelaçam várias fitas coloridas e brilhantes para simbolizar a união do masculino com o feminino e para celebrar o grande poder fertilizador do Deus. A alegria e o divertimento costumam estender-se até as primeiras horas da manhã, e, ao amanhecer do dia 1o, o orvalho da manhã é colectado das flores e da grama para ser usado em poções místicas de boa sorte.
YULE
YULE - O Nascimento da Criança da Promessa
Primeiro dia do inverno (Solstício do Inverno).
No Hemisfério Norte ocorre do dia 17 a 24 de dezembro.
No Hemisfério Sul, do dia 21 a 30 de Junho.
Yule é o momento na Roda do Ano no qual o Rei do Azevinho (Senhor das Sombras) é vencido pelo Rei do Carvalho (o Rei do Sol, a Criança da Promessa) que chega.
Nesse Sabá os Bruxos dão adeus à Grande Mãe e bendizem o Deus Chifrudo renascido que governa a "mEtade escura do ano".
Os Símbolos do Festival de Yule são: o Tronco de Yule, o pinheiro de Yule, castiçal de Yule, croas de azevinho, enfeites visco, estrela de natal, flocos de neve, seiva, gelo, leite, poços, embrulhos de presentes, estrelas, sol, lua, sinos, pequeno povo, musgo, grinaldas, doces, pinhas, bulotas, visco, hera e rodas solares.
Também conhecido como Natal, Ritual de Inverno, Meio do Inverno, Yule e Alban Arthan, o Sabbat do Solstício do Inverno é a noite mais longa do ano, marcando a época em que os dias começam a crescer, e as horas de escuridão a diminuir.
É o festival do renascimento do sol e o tempo de glorificar o Deus. (O aspecto do Deus invocado nesse Sabbat por certas tradições wiccanas é Frey, o deus escandinavo da fertilidade, deidade associada à paz e à prosperidade). São também celebrados o amor, a união da família e as realizações do ano que passou.
Nesse Sabbat os Bruxos dão adeus à Grande Mãe e bendizem o Deus renascido que governa a "metade escura do ano". Nos tempos antigos, o Solstício do Inverno correspondia à Saturnália romana, a ritos de fertilidade pagãos e a vários ritos de adoração ao sol.
Os costumes modernos que estão associados ao dia cristão do Natal, como a decoração da árvore, o ato de pendurar o visco e o azevinho, queimar a acha de Natal, são belos costumes pagãos que datam da era pré-cristã. (O Natal, que acontece alguns dias após o Solstício de Inverno e que celebra o nascimento espiritual de Jesus Cristo, é realmente a versão cristianizada da antiga festa pagã da época do Natal.)
A queima da acha de Natal originou-se do antigo costume da fogueira de Natal que era acesa para dar vida e poder ao sol, que, pensava-se, renascia no Solstício do Inverno.
Tempos mais tarde, o costume da fogueira ao ar livre foi substituído pela queima dentro de casa de uma acha e por longas velas vermelhas gravadas com esculturas de motivos solares e outros símbolos mágicos.
Como o carvalho era considerado a árvore Cósmica da Vida pelos antigos druidas, a acha de Natal é tradicionalmente de carvalho.
Algumas tradições wiccanas usam a acha de pinheiro para simbolizar os deuses agonizantes Attis, Dionísio ou Woden.
Antigamente as cinzas da acha de Natal eram misturadas à ração das vacas, para auxiliar numa reprodução simbólica, e eram espargidas sobre os campos para assegurar uma nova vida e uma Primavera fértil.
Pendurar visco sobre a porta é uma das tradições favoritas do Natal, repleta de simbolismo pagão, e outro exemplo de como o Cristianismo moderno adaptou vários dos costumes antigos da Religião Antiga dos pagãos.
O visco era considerado extremamente mágico pelos druidas, que o chamavam de "árvore Dourada". Eles acreditavam que ela possuía grandes poderes curadores e concedia aos mortais o acesso ao Submundo.
Houve um tempo em que se pensava que a planta viva, que é na verdade um arbusto parasita com folhas coriáceas sempre verdes e frutos brancos revestidos de cera, era a genitália do grande deus Zeus, cuja árvore sagrada é o carvalho.
O significado fálico do visco originou-se da idéia de que seus frutos brancos eram gotas do sêmen divino do Deus em contraste com os frutos vermelhos do azevinho, iguais ao sangue menstrual sagrado da Deusa.
A essência doadora de vida que o visco sugere fornece uma substância divina simbólica e um sentido de imortalidade para aqueles que o seguram na época do Natal.
Nos tempos antigos, as orgias de êxtase sexual acompanhavam freqüentemente os ritos do deus-carvalho; hoje, contudo, o costume de beijar sob o visco é tudo o que restou desse rito.
A tradição relativamente moderna de decorar árvores de Natal é costume que se desenvolveu dos bosques de pinheiro associados à Grande Deusa Mãe.
As luzes e os enfeites pendurados na árvore como decoração são, na verdade, símbolos do sol, da lua e das estrelas, como aparecem na árvore Cósmica da Vida. Representam também as almas que já partiram e que são lembradas no final do ano.
Os presentes sagrados (que evoluíram para os atuais presentes de Natal) eram também pendurados na árvore como oferendas a várias deidades.
Outro exemplo das raízes pagãs das festas de Natal está na moderna personificação do espírito do Natal, conhecido como Santa Claus (o Papai Noel) que foi, em determinada época, o deus pagão do Natal.
Para os escandinavos, ele já foi conhecido como o "Cristo na Roda", um antigo título nórdico para o Deus Sol, que renascia na época do Solstício de Inverno.
Colocar bolos nos galhos das macieiras mais velhas do pomar e derramar sidra como uma libação consistiam num antigo costume pagão da época do Natal praticado na Inglaterra e conhecido como "beber à saúde das árvores do pomar".
Diz-se que a cidra era um substituto do sangue humano ou animal oferecido nos tempos primitivos como parte de um rito de fertilidade do Solstício do Inverno.
Após oferecer um brinde à mais saudável das macieiras e agradecer a ela por produzir frutos, os fazendeiros ordenavam às árvores que continuassem a produzir abundantemente.
Antigamente as cinzas da acha de Natal eram misturadas à ração das vacas, para auxiliar numa reprodução simbólica, e eram espargidas sobre os campos para assegurar uma nova vida e uma Primavera fértil.
Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat do Solstício do Inverno são o peru assado, nozes, bolos de fruta, bolos redondos de alcaravia, gemada e vinho quente com especiarias.
AS BÊNÇÃOS DA DEUSA
Eu sou a Deusa dos mil nomes,
Do poder infinito e dos múltiplos dons,
Manifestados na diversidade das minhas faces,
Honradas e veneradas ao longo dos milênios.
Eu sou Gaia, a Mãe Terra da Antiga Grécia,
Coloquei a ordem na vastidão do caos,
Criando o universo no ritmo da minha pulsação.
Eu sou Ísis, a Deusa egípcia,
Ofereço a cura e a transformação,
Para quem as procura,
Pois tenho o poder de plasmar um novo mundo.
Eu sou Cerridwen dos Celtas,
No meu Caldeirão mágico guardo o alimento da alma,
A fonte inesgotável de sabedoria e inspiração,
Quanto mais eu dou, mais eu recebo.
Eu sou Atena da Grécia,
Conhecida por minha sabedoria
Como meu totem - a Coruja
Ouço e vejo tudo o que se passa ao meu redor
Sou forte como o Carvalho,
Ou pacificadora como a Oliveira.
Eu sou Diana, a Deusa Lunar Romana,
Potetora das mulheres e das crianças,
Guardiã das florestas e dos animais,
Acerto as flechas no alvo dos meus desejos.
Eu sou Bast, a Deusa Gato do Egito,
Graciosa, sinuosa, brincalhona e afetuosa,
Irradio o calor e a luz do glorioso Sol.
Eu sou Freya, a bem amada Deusa Nórdica,
Sobrevoando o mundo, canto alegremente,
Celebrando os laços entre amigos e amantes,
Eu sou Hécate, a Tríplice Deusa Grega,
Guardiã da noite e das encruzilhadas,
Escolho o caminho que eu quero trilhar,
Permeando a razão com o brilho da intuição.
Eu sou Ereshkigal da Assíria e Babilônia,
A Rainha do mundo subterrâneo,
Para crescer, desfaço-me da velha pele,
Sou detentora do profundo poder da renovação.
Eu sou Kwan Yin, a Deusa Chinesa da compaixão,
Ouço e consolo as dores do mundo,
Protegendo as mães e seus filhos,
Ensinando a magia da mutação.
Eu sou Rhiannon, a Deusa Galesa equina,
Viajo livre, serena e segura no mundo,
Com minha voz melodiosa,
Acordo os mortos e adormeço os vivos.
Eu sou Sedna dos esquimós,
Conheça-me e honre-me através dos animais,
Ursos, baleias, focas e peixes,
Todas as criaturas da terra e do mar,
São parte de mim e têm o direito de viver.
Eu sou Saraswati, a deusa hindu
De variados nomes e muitos braços,
Em cada uma de minhas mãos
Trago a roda, o búzio, flores e jóias.
Verdade, justiça e lei são regras do meu universo,
Estabeleço a harmonia com meu poder divino.
Abençoadas sejam todas as Deusas!
NULHERES CELTAS
Mulheres Celtas
Mulheres Guerreiras
Amadas e Amantes
Companheiras
Jamais cedem,
Jamais se submetem
Não são vulgares
Mudam de ares
Em seus ciclos de Encanto
Suas Energias são a alegria
Que erradica os tormentos
E seus lamentos
São seus fragmentos em flor
A Natureza Bela e Formosa
Em todas as cores das Rosas
À sombra do Carvalho
Dançam Senhoras Maravilhosas!
São Luminosas
Como a Deusa
Tríplice, Encantadas,
Iluminadas!
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Blessed Be!