terça-feira, 1 de fevereiro de 2011




Magia (não confundir com mágica ou truque) antigamente chamada de Grande Ciência Sagrada pelos Magos, é uma ciência oculta que estuda os segredos da natureza e a sua relação com o homem, criando assim um conjunto de teorias e práticas que visam ao desenvolvimento integral das faculdades internas espirituais e ocultas do Homem, até que este tenha o domínio total sobre si mesmo e sobre a natureza. A magia tem características ritualísticas e cerimoniais que visam entrar em contato com os aspectos ocultos do Universo e da Divindade. A etimologia da palavra Magia, provém da Língua Persa, magus ou magi, que significa sábio. Da palavra "magi" também surgiram outras tais como "magister", "magista", "magistério", "magistral", "magno", etc. Também pode significar algo que exerce fascínio, num sentido moderno, como por exemplo quando se fala da magia do cinema.


Origem e história

Há registros de práticas mágicas em diversas épocas e civilizações. Supõe-se que o caçador primitivo, entre outras motivações, desenhava a presa na parede da caverna antevendo o sucesso da caça. Posteriormente adquiriu o ritual de enterrar os mortos e nomeou as forças da natureza que desconhecia, dando origem à primeira tentativa de compreensão da realidade, o que chamamos de mito.
Segundo o Novo Testamento bíblico, por exemplo, são três magos os primeiros a dar as boas vindas a Jesus recém-nascido. No Velho Testamento, há a disputa mágica entre Moisés e os Magos Egípcios. Nos Vedas, no Bhagavad Gita, no Alcorão, nos diversos textos sagrados existem relatos similares.
Praticamente todas as religiões preservaram suas atividades mágicas ritualísticas, que se confundem com a própria prática religiosa - a celebração da Comunhão pelos católicos, a incorporação de entidades pelos médiuns espíritas, a prece diária do muçulmano voltado para Meca ou ainda o sigilo (símbolo) do caboclo riscado no chão pelo umbandista.
Os antigos acreditavam no poder dos homens e que através de magia eles poderiam comandar os deuses. Assim, os deuses são, na verdade, os poderes ocultos e latentes na natureza.
Durante o período da Inquisição, os magos foram perseguidos, julgados e queimados vivos pela Igreja Católica, pois esta acreditava que a magia estava relacionada com o diabo e suas manifestações.
A magia, segundo seus adeptos, é muitas vezes descrita como uma ciência que estuda todos os aspectos latentes do ser humano e das manifestações da natureza. Trata-se assim de uma forma de encarar a vida sob um aspecto mais elevado e espiritual. Os magos, utilizando-se de atividades místicas e de autoconhecimento, buscam a sabedoria sagrada e a elevação de potencialidades do ser-humano.
A magia é também a ciência de simpatia e similaridade mútua, como a ciência da comunicação direta com as forças sobrenaturais, um conhecimento prático dos mistérios ocultos na natureza, intimamente relacionada as disciplinas ditas ocultas, como o hermetismo do antigo Egito, como a Alquimia, a Gnose, a Astrologia. Para Aleister Crowley, é "a arte de provocar mudanças a partir da vontade" No final do século XIX ressurgiu, principalmente após a publicação do livro A Doutrina Secreta, de Helena Petrovna Blavatsky e pela atuação da Ordem Hermética do Amanhecer Dourado (Hermetic Order of the Golden Dawn), na Inglaterra, que reviveu a magia ritualística e cerimonial.


Prática da Magia

A prática da magia requer o aprendizado (pelo iniciado, pelo xamã, pelo sacerdote, etc.) de diversas técnicas de autocontrole mental, como a meditação e a visualização. Franz Bardon, proeminente mago do século XX, afirmava que tais exercícios tem como objetivo equilibrar os quatro elementos presentes na psique do mago, condição indispensável para que o praticante pudesse se envolver com energias mais sutis, como a evocação e a invocação de entidades, espíritos e elementais (seres da Natureza), dentro de seu círculo mágico de proteção. Outras práticas mágicas incluem rituais como o de iniciação, o de consagração das armas mágicas, a projeção astral, rituais festivos pagãos de celebração, manipulação de símbolos e outros com objetivos particulares.


Prática da Magia

A prática da magia requer o aprendizado (pelo iniciado, pelo xamã, pelo sacerdote, etc.) de diversas técnicas de autocontrole mental, como a meditação e a visualização. Franz Bardon, proeminente mago do século XX, afirmava que tais exercícios tem como objetivo equilibrar os quatro elementos presentes na psique do mago, condição indispensável para que o praticante pudesse se envolver com energias mais sutis, como a evocação e a invocação de entidades, espíritos e elementais (seres da Natureza), dentro de seu círculo mágico de proteção. Outras práticas mágicas incluem rituais como o de iniciação, o de consagração das armas mágicas, a projeção astral, rituais festivos pagãos de celebração, manipulação de símbolos e outros com objetivos particulares.



Sistemas de magia

Magia Contemporânea e Teosofia
A magia contemporânea encontra raízes no trabalho de iniciados como Eliphas Levi e Papus. A Teosofia, ou a moderna Teosofia, tem como um de seus fundadores Helena Petrovna Blavatsky, que foi buscar no oriente a fonte de seu importante sistema filosófico. Este sistema não se apresenta exatamente como os sistemas utilizados pelos estudiosos de magia, mas, antes, pretende transmitir o conhecimento esotérico universal que estaria contido em toda e qualquer tradição filosófica ou religiosa. Blavatsky considera, por exemplo, que todos os homens são magos no sentido último da palavra, pois todos podem utilizar o divino poder criador, seja através do pensamento, palavra ou ação.


Magia Universal

Definição de Magia Universal: ato de manipular energias espirituais, utilizando-se de toda e qualquer forma de Magia existente, independente de sua origem, através de objetos de qualquer natureza, ações ou reações, com objetivo de alcançar desejos próprios ou de terceiros;
Objetivos na Magia Universal: auto-conhecimento, auto-controle, elevação espiritual e intelectual, equilíbrio social e emocional, dominar seu próprio destino, tanto no Mundo Carnal quanto no futuro Mundo Espiritual;
Código de Ética da Magia Universal: sinceridade, verdade, humildade, respeito aos seus fundamentos e práticas religiosas e aos demais segmentos religiosos independente de sua origem, respeito à todo ser humano ou espiritual independente de sua posição social, raça ou crença; Proteger os fundamentos secretos da Magia Universal e a todos ligados à ela, direta ou indiretamente quando assim solicitarem sigilo; Não influenciar terceiros em sua decisão de iniciar-se ou não na Magia Universal;
Em qualquer momento que citamos o sujeito como masculino, também serve para o feminino, ou seja, qualquer degrau da Magia Universal, pode ser ocupado tanto por homens quanto por mulheres, independente de sua cor, raça, ocupação social ou opção sexual.
Nesta doutrina religiosa, os adeptos são conhecidos como:
Mestre: aquele que é chefe de seu Clã, ou seja, o Mago; Discípulos: aqueles que seguem as orientações e ensinamentos de seu Mestre. O Mestre chama todos os integrantes de seu Clã de discípulos, jamais chama-os de “filhos”. Os Discípulos chamam o Mago do Clã de Mestre, jamais de Pai ou Mãe; Não existem padrinhos ou madrinhas, apenas testemunhas de Ritual; Não existem beijos nas mãos como “pedido de benção”, a forma de saudação entre os integrantes, independente de seu degrau, é um aperto de mão estendido, ou seja, a mão de um aperta o antebraço do outro; Em virtude de não haver o tratamento e simbolismo de “família” dentro da Magia Universal, podem existir relações de qualquer natureza entre seus integrantes, Discípulos com Discípulos e Discípulos com Mestre;

No momento de sua Iniciação
A pessoa renasce espiritualmente e recebe um nome pelo qual será chamada e conhecida no mundo da Magia e, todo seu passado religioso será zerado, ou seja, permanecerá somente o conhecimento e qualquer material ligado ao passado será desfeito e despachado em locais específicos; A pessoa terá apenas uma Entidade, a qual é chamada de Guardião; Esta Entidade poderá ser uma das Entidades que já acompanhavam a pessoa, independente se havia incorporação ou, poderá escolher qualquer Entidade como Guardião;
O Guardião, mesmo que já tenha vindo de outro segmento religioso, receberá um novo nome, o qual será pronunciado apenas pelo seu possuidor e seu Mestre, para as demais pessoas do Clã ou terceiros, o Guardião é chamado pelo seu nome tradicional;
Observação: caso o Guardião seja de origem da Umbanda, Nação ou Candomblé, seu possuidor poderá continuar incorporando com as Entidades que já incorporava, se assim as mesmas desejarem; No caso do Guardião ser de origem Quimbanda, não haverá incorporação de outras Entidades; No caso do Guardião ser de origem fora destes segmentos citados acima, a incorporação ficará por conta das Entidades; Contudo, a tendência é do Guardião ocupar todos os espaços e, mesmo que seja aos poucos, fazer com que as demais Entidades não incorporem ou percam o interesse na incorporação;
Nos Rituais dentro da Magia, independente do que está sendo feito, o Guardião poderá estar presente, pois agora ele esta transformado em outra Entidade, em uma vibração totalmente neutra, seu nome tradicional é apenas um ponto de referência de como ele é, contudo, não importa a origem tradicional do Guardião, este se portará de forma adequada ao Ritual que está sendo executado, sem agredir as origens e sem desrespeitar os fundamentos das Raízes que estão trabalhando no momento; Na Magia Universal, pode-se efetuar Trabalhos e Rituais derivados de qualquer segmento religioso, contudo, o início, meio e fim do Trabalho ou Ritual deve ser pelos fundamentos da Magia Universal, visando não desrespeitar sua origem;
Na Magia Universal, seus adeptos são divididos em três categorias, assim como segue:

Iniciado:
a) apenas acompanha seu Mestre pelo tempo que julgar necessário ou, b) recebe conhecimento de imediato para começar sua trajetória dentro da Magia Universal, de forma independente. Tratando-se da letra “b“, este Iniciado recebe conhecimento para agir e reagir apenas dentro dos Fundamentos da Magia Pura, não receberá conhecimentos de Rituais de Corte ou Toque de outros segmentos religiosos. Contudo, com o passar do tempo, poderá receber este conhecimento, que será comprovado mediante Declarações de seu Mestre.

Mago:
após auto-análise do Iniciado ou, por intimação de seu Mestre, este será elevado ao posto de Mago em Ritual específico e, receberá Certificado de seu Mestre; Este terá conhecimentos, teóricos e práticos, em todas as formas de magia, independente de sua origem. Contudo, desde sua iniciação até sua elevação à Mago, recebe conhecimento de seu Mestre, apenas de como iniciar e encerrar Rituais da Magia Universal e não dos demais seguimentos religiosos. Este conhecimento o iniciado já possui pela sua trajetória religiosa ou irá buscar por meios próprios ou, com seu Mestre, o qual fornecerá Declaração sobre o que foi ensinado; O Mago poderá ter conhecimento para praticar rituais e trabalhos espirituais, de origem da Nação, Candomblé, Vodu, Umbanda e Quimbanda, com exceção de: iniciar pessoas nestes segmentos, realizar o Aprontamento de Sacerdotes, bem como não tem o direito de preparar e entregar Axés de Faca, Axés de Búzios, Aprontamento, Re-Aprontamento, Afirmação de Sacerdote, Assentamentos de Entidades, feitura de algo que a pessoa ainda não possua ou emitir Certificados de Aprontamento; Para os Magos cujo Guardião tenha como origem a Umbanda, esta exceção não se aplica no caso de Umbanda e, quando o Guardião tem como origem a Quimbanda, esta exceção não se aplica para Quimbanda;

Grão-Mago:
após auto-análise do Mago, além destes dois degraus de elevação já percorridos, terá mais nove degraus de elevação para tornar-se Grão-Mago, cada um dos nove degraus seguintes, após elevação à Mago, serão repassados um por vez pelo Mestre e, a cada degrau conquistado, receberá um Certificado de seu Mestre;
Após a elevação do Iniciado à Mago, este se desejar, pode desligar-se totalmente de seu Mestre, pois possui independência espiritual suficiente para manter-se e manter seus discípulos; Contudo, somente poderá elevar-se aos próximos degraus com acompanhamento de um Mestre, o qual irá fornecer informações sobre o próximo degrau e como proceder em todas as etapas do Ritual, acompanhará o resultado e fornecerá o Certificado de conquista de determinado degrau;

Como meio de previsão
Do presente, passado e futuro, bem como comunicação indireta com Entidades, Anjos, Demônios ou Espíritos, o Iniciado ou Mago tem o Portal chamado “Pandora”. Esta pode ser nas seguintes formas: Cartas: uma única figura e os mesmos símbolos em todas as Cartas, contudo, em cada uma delas possui um conjunto de letras cujo significado é individual e, dois objetos recheados com fundamentos secretos; Espelho: Inúmeros símbolos, desenhos e conjuntos de letras que podem ser desenhados com tinta especial em couro ou, gravados em pedra ou, talhados em madeira ou, moldados em barro ou, gravados em chapa de metal ou, bordados em tecido; Também acompanhado de dois objetos recheados com fundamentos secretos e, outros objetos pequenos que serão lançados sobre Pandora, podendo estes serem de livre escolha de seu futuro possuidor. Citamos alguns exemplos: pedras, conchas, moedas, ossos, búzios, objetos confeccionados sob medida, etc. Seja qual for a forma de Pandora, sempre que for aberta, estará acompanhada de uma vela de sebo ou carnaúba e de um copo com líquido que pode variar dependendo do possuidor; A qualquer momento, o Mago poderá fazer atualização dos conjuntos de letras de sua própria Pandora e de seus Discípulos, contudo, nada poderá ser retirado, somente acrescentado;
No momento da Iniciação ou de elevação de Iniciado para Mago, seu Mestre irá abrir um “Domínio” para esta pessoa; O Domínio é um espaço reservado, em forma de círculo que pode ser abaixo ou acima da terra; De acordo com o local onde será erguido, será o material e a forma como será erguida a parede; Dentro deste Domínio, estarão: Firmação Material de seu Guardião, ferramentas de inúmeros tipos e formas, objetos secretos, Firmação de Espíritos menores e no mínimo um Espírito considerado forte para comandar os menores; O Domínio pode ser em qualquer parte da casa, apartamento ou terreno, não sendo aconselhável abrir um Domínio em local alugado; O local onde se encontra o Domínio, ou seja quarto ou construção separada da casa, também é chamado de Domínio; A Raiz do Domínio é baseado nos seguintes fundamentos: Alta e Baixa Magia, Magia Negra, Culto às Almas de Jongo, Vodu Haitiano, Candomblé das Nações: Angola, Ketu, Efãn, Jeje e Xambá. Culto à Egungun, Nação, Umbanda e Quimbanda;

As ferramentas
As ferramentas trabalho do Iniciado (quando for o caso) ou o Mago, são:
Livro: representa a sabedoria; Nele são escritos fundamentos, inúmeras formas de Rituais, tratados, pactos, receitas de trabalhos de magia e feitiços; o idioma varia conforme a importância, significado ou tipo de assunto, pode ser em hebreu, latin, português ou símbolos de significados importantes dentro da Magia; Chicote: representa o poder dominador; Pode ser de qualquer material, mas a preferência é todo de couro; Espada: representa o poder de defesa e ataque; Pode ser de qualquer metal e, o tamanho pode variar, desde pequena como usadas por antigos soldados romanos como grandes utilizadas nas forças armadas atuais; Corda: representa o poder de segurança, apoio e auto-controle; pode ser de qualquer material e deve dar duas voltas na cintura; A mesma é utilizada para apoiar a espada na cintura; Anel: representa a nobreza; Pode ser de qualquer metal, o mais indicado é que seja de prata e que possua uma ou mais pedras; Cores indicadas de pedras: preta, vermelha, branca ou verde; Faca ou punhal: sem representação; Utilizada para diversos fins, o cabo sempre na cor branca, independente do material; Adja: não faz parte das ferramentas, contudo, se for do interesse do Iniciado ou Mago, poderá utilizar este instrumento em alguns Rituais; Pode-se utilizar tantos Adjas quanto desejar desde que o número de “bocas cantando”, somadas, não tenham uma quantia par;

Trajes:
Não existem trajes obrigatórios para a prática da Magia Universal. O indicado é que, dependendo do Ritual, use-se roupas totalmente pretas ou totalmente brancas. Existem cores específicas para cada propósito, mas isto fica a critério individual;

Dias de trabalho:
Os Iniciados, Magos e Grão-Magos, bem como seus Guardiões, podem efetuar qualquer tipo de trabalho ou ritual, independente do dia e horário com exceção de: primeiro domingo de cada mês e os altos da Lua Minguante, ou seja, os dias que ficam entre o primeiro dia e o último dia da Lua Minguante; Nos dias considerados exceções, também chamados de “dias proibidos”, nada é feito dentro da Magia, por menor que seja e, caso o Guardião incorpore no Iniciado, Mago ou Grão-Mago, este não irá manifestar-se nestes dias;
Todos os Iniciados serão ensinados que devem buscar conhecimento sobre as Leis Estaduais e Municipais de onde quer que venham à trabalhar, que devem realizar seus Rituais e Trabalhos de forma que não agrida a natureza ou se for impossível, agir de forma que menos agrida a natureza; Receberão também, conhecimento de que as vias públicas devem ser utilizadas apenas em casos inevitáveis e de extrema emergência e, de que não devem utilizar materiais de vidro, barro, plástico, papel ou material de grande porte, assim como é totalmente contra os Fundamentos e Práticas da Magia Universal sacrificar ou despachar animais em vias públicas;

Outros tipos de Magia

Magia sexual
Ver artigo principal: Magia sexual
Agrupam-se neste item diversos sistemas (Thelemita, gnóstico, etc.) que representam uma versão ocidental da Tantra. A base destes sistemas é a concepção que o sémen do homem e a vulva da mulher são sagrados.
A magia sexual divide-se em diversos sistemas diferentes e conflitantes, a maioria deles derivados do sistema originalmente desenvolvido por Paschal Beverly Randolph e depois por Theodore Reuss na Ordo Templi Orientis (O.T.O.) Podemos considerar os diversos sistemas de magia sexual:
Ansariético: Criado pelos Ansarichs ou Aluítas (em inglês: Ansaireth ou ainda Nusairis) na Síria antiga
Eulis: Criado por Pascal Beverly Randolph, um iniciado entre os Aluítas
Sistema da 0. T. 0.: Sistema de magia sexual que foi a base da Tantra ocidental
Sistema da Fraternitas Saturni: É derivado da O.T.O.
Sistema Maatiano: Criado por dissidentes da O.T.O.
Sistema da 0. T. O. A.: Derivado da O.T.O., faz uso de práticas astrais de magia sexual
Caos: Sistema mágico baseado em "auto-magia sexual"
Movimento Gnóstico Cristão Universal: Sistema de magia sexual acentuadamente ascético fundado pelo neo-gnóstico Samael Aun Weor

Thelema
Ver artigo principal: Thelema
Sistema criado por Aleister Crowley a partir do recebimento "Liber AI Vel Legis" ("O Livro da Lei"). Trata-se do início de uma Nova Era (Aeon) de Aquário, onde o ser humano percebe-se como centro de seu próprio universo, assim divino. Thelema, em grego, significa vontade. Os axiomas mais importantes para os Thelemitas, constantes no "Livro da Lei" são: "Faze o que tu queres que há de ser tudo da Lei" (Do what thou wilt shall be the whole of the Law") e "Amor é a lei, amor sob vontade" (Love is the law, love under will"), que diferentemente do que muitos interpretam não significa "fazer o que quiser", mas sim a realização daquilo que chamam de "Verdadeira Vontade", sempre lembrando que isso é um ato de amor perante a humanidade, mas esse amor sob vontade.

Samael Aun Weor
Ver artigo principal: Samael Aun Weor
Samael Aun Weor, fundador do Movimento Gnóstico Cristão Universal, ensinou a magia sexual como um dos pilares fundamentais do que chamou Revolução da Consciência. Sua principal característica é o que o próprio autor chama de "ascética revolucionária da Era de Aquário". Ainda de acordo com o autor, metafisicamente, seu processo consiste na "mescla inteligente da ânsia sexual com o entusiasmo espiritual". Contudo, em termos que se atêm somente à fisiologia desta classe de magia sexual, esta consiste, em suma, na conexão dos órgão genitais masculinos e femininos (chamados pelos termos orientais Lingam e Yoni) evitando-se o orgasmo, tanto masculino quanto feminino, e a perda do sêmem.

O.T.O.
Ver artigo principal: OTO
A Ordo Templi Orientis, fundada por Theodore Reuss e Karl Kellner no princípio do Séc. XX baseou-se inicialmente na aplicação dos conhecimentos do Tantra sobre o sistema da Maçonaria. Quando o ocultista inglês Aleister Crowley, passou a ter o controle da ordem seus rituais e filosofia básica foram reformulados para serem interpretados e trabalhados sob a chamada Lei de Thelema. A O.T.O. acabou sendo a origem de diversas dissidências que adotaram diferentes visões sobre a magia. Dentre as dissidências que realizam um trabalho considerado sério podemos citar a Ordo Templi Orientis Antiqua (O.T.O.-A.) e a Tiphonian Ordo Templi Orientis (T.O.T.O.).

Magia Luciférica
Este sistema é desenvolvido por uma fraternidade chamada "Fraternitas Saturni". É um sistema parecido com o da O.T.O., centralizando suas práticas em magia sexual (em especial nas práticas da "mão esquerda") e em magia ritualística. A diferença principal em relação a O.T.O. é que, enquanto esta busca a fusão individuada com a energia criadora, porém sem uma representação central, a Fraternitas Saturni busca elevar o espírito humano a uma condição de Divindade, representada por Lúcifer. O sistema possui 33 graus.

Magia Enoquiana
Magia Enoquiana é um sistema simbolicamente complexo, que consiste na evocação de energias (também chamadas de entidades), e foi proposto pelo astrólogo e alquimista John Dee e por Edward Kelley. O sistema foi posteriormente estudado pela Golden Dawn e por Aleister Crowley.

Magia Musical
Criado por uma renomada ocultista, Juanita Wescott, estudiosa do Sistema de Franz Bardon. O Sistema de Magia Musical faz uso dos mais elevados ensinamentos do Hermetismo e da Cabala, do ponto de vista de Franz Bardon.

Magia Avaloniana
Magia Avaloniana é uma forma de espiritualidade Celta assim como o Druidismo, ela visa principalmente a adaptação da espiritualidade européia ao Brasil, local onde surge. Eles são politeístas, animistas e creem na transmigração da alma. Trabalham com Reconstrucionismo Celta.

Xamanismo
Ver artigo principal: Xamanismo
Sistema que deu origem a diversos cultos e religiões e cuja origem remonta à Idade da Pedra. O Xamã é uma espécie de curandeiro, com poderes mágicos especiais.

Candomblé
Ver artigo principal: Candomblé
Sistema semelhante ao Vodun (ortografia Beninense) e popular no Brasil. Consiste na invocação de Orixás, Voduns e Nkisis africanos, considerados ancestrais divinizados.

Vodou
Ver artigo principal: Vodun
Sistema popular no Haiti é o Vodou Haitiano. Assemelha-se ao Candomblé e ao Vodun africano.

Voodoo
Ver artigo principal: Vodun
A palavra Voodoo é usada para descrever a tradição Creole de Nova Orleans.

Umbanda
Ver artigo principal: Umbanda
Fusão de várias religiões, notadamente a , Pajelança, Catimbó com , com predominância deste último. Na Umbanda,há a invocação, geralmente, de caboclos e índios, enquanto no Candomblé invoca-se os Orixás.

Quimbanda
Ver artigo principal: Quimbanda
Sistema de magia que trata da invocação de entidades chamadas Exus, podendo-se com a ajuda dessas entidades, fazer tanto o bem quanto o mal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Blessed Be!