segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A Escada da Bruxa


Escada da Bruxa

Precisaremos de um cordão preto grosso de dois metros e meio mais ou menos, pois a quantidade que você vai usar depende de sua altura.
Para começar a sua “escada” pegue o cordão e faça um nó na ponta, esse será o seu 1º nó; encoste-o no centro acima de sua cabeça, e estique o cordão até o dedo grande do seu pé direito, fazendo ali o 2 nó.
Corte então o cordão depois desse nó, separando-o desta forma do resto do cordão, ficando com um cordão do seu tamanho.
Agora coloque o 1º nó na sua garganta e faça uma volta ao redor do seu pescoço com o cordão; no ponto onde esse nó se une com o cordão faça o 3º nó.
A seguir coloque novamente o 1º nó no meio do ombro esquerdo e estique o cordão até o meio do ombro direito, fazendo ali o 4º nó.
Pegue outra vez o 1º nó e coloque-o encima do umbigo, fazendo uma volta ao redor da cintura, onde juntar o fio e o nó faça o 5º nó.
Seguimos pegando o 2º nó, que está na outra ponta do cordão e o colocamos sobre coxa esquerda muito próximo da virilha e fazemos uma volta em torno da coxa; onde o cordão se junta com este nó fazemos o 6º nó.
Para terminar colocamos o 2º nó sobre nosso tornozelo direito e fazemos uma volta ao redor dele; onde o cordão se junta com este nó faça o 7º nó.
Desta forma termos um cordão com sete nós, ou seja a “nossa Escada da Bruxa”!

Como Imantar a nossa Escada da Bruxa

Esperaremos uma noite em que a Lua estiver na sua fase Cheia, e faremos um laço com o cordão, atando-o assim na cintura; permaneceremos com o cordão assim durante sete dias, somente tirando-a para tomar banho, fazer amor, praticar esportes, etc.
Depois dos sete dias tiraremos definitivamente Escada da Bruxa de nossa cintura e a guardaremos em uma pequena caixa de madeira preferentemente.

Consagração da Escada da Bruxa
Na próxima fase da Lua Cheia, pegaremos a Escada da Bruxa e a colocamos em nosso cálice do Altar; acenderemos duas velas pretas ao lado do cálice o olharemos firmemente para a Escada da Bruxa dentro dela, imaginando que ela é um cordão umbilical que nos liga ao Mundo Espiritual e aos Espíritos Guardiões da nossa Tradição.
Nesse momento “veremos” com nossa 3º visão ou Terceiro Olho uma luz violeta envolvendo a nossa Escada da Bruxa.
Manteremos esta imagem por alguns momentos em nossa mente pegando a seguir a Escada e nos deitamos no chão, colocando-a encima de nosso ventre, imitando o cordão umbilical após o nascimento.
Depois disto imaginaremos estar “voando” até o Grande Sabath no coração do bosque, lugar onde os Iniciados/as se encontram.
Deixe-se levar pela experiencia sem pressa, viva intensamente as imagens e sensações que lhe ocorrerem.
Quando sentir que a experiencia terminou, abra os olhos, agradeça aos Espíritos, e aos bons Gênios do Invisível, levante-se e guarde a sua Escada de Bruxa.
Este cordão é chamado de Escada porque ela eleva e nos leva ao Grande Sabath; considere este objeto mágico como algo muito poderoso, e nunca a entregue a ninguém, pois ele contêm as suas medidas.

Ensinamentos de Magia


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Invocação de LILITH


Eu invoco o teu nome grande fêmea desafiante da harmonia
celeste!

Tu que habitaste os arcanos da criação...

Tu que inunda a noite de possessões e pesadelos!

Rainha Obscena!

Teu sigilo grafado com sangue lunar em meio às essências da belladona

Consagre-me nos teus domínios sob o véu da noite!

Na copula do caos e do tempo em alucinações da tua erótica natureza!


Oh! Ardat Lilith!

Aranha vampira! Olhe com teus olhos rubros em sangue,

Ilumine o caminho da minha existência na busca do proibido

Através do abismo dentro do abismo...

A minha deificação plena em dimensões individuais!

Desperte dos nove abismos da arte negra e vampírica

Mistérios adormecidos sobre a égide de Gamaliel!

Felina Selvagem... Senhora dos meus sonhos escuros...

Ouço teus lamentos nos uivos dos ventos, sismos e vulcões!

Seus impulsos cósmicos refletem a chama negra em minha alma...

Revele-me a trama do destino!

Mostre os segredos, a Lua Negra!

Oh! Ardat Lilith!Ad te Advoco, Te proclamo, Omnipotent aeterne matriarca!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Mensagem:

Afastai-vos, hipócritas carolas;
Não entreis, monges sujos, preguiçosos,
Do que os godos mais vis, e gabarolas;
Não achareis aqui tolos ou tolas;
Aqui não entram rufiões e ociosos.
Afastai-vos, farsantes, mentirosos;
Ide pregar além vossas patranhas,
Ide usar mais além as artimanhas.

Os vossos abusos
Tornaram-se em usos
De pura abusão,
E eis que então
Se mostram difusos
Os vossos abusos.

Vós que explorais os autores e os réus,
Afastai-vos daqui, falsos juristas,
Traficantes, escribas, fariseus,
Que lesais os sabidos e os sandeus,
Com autos, citações, liças e listas,
Estendendo os processos; chicanistas,
Afastai-vos, livrando-nos assim
Das demandas inúteis e sem fim.

Processos e pleitos
São feitos, desfeitos,
Sem lucro nenhum
Para cada um.
Não trazem proveitos
Processos e pleitos.

Afastai-vos, malditos usuários,
Malsãos adoradores do dinheiro,
Que, com muita má fé e embustes vários,
O ouro acumulai, vis onzenários,
Furtando, de janeiro até janeiro,
O que luta e trabalha o ano inteiro,
Tão vorazes, e magros como um galgo,
E só depois de mortos valeis algo.

Não é vossa face
Humana, não faz-se
Humana a ninguém.
Sois ricos, porém,
Humana e ferace
Não é vossa face.

Não entreis, não entreis, velhos mastins,
Que alimentais os ódios, rancorosos,
Nem vós, insufladores de motins,
Que sois das feras vis meros afins,
Insensíveis, covardes invejosos,
Cegos pela ambição ambiciosos.
Com os lobos ide o ódio saciar,
Não desonreis com o ódio este lugar.

O ódio aqui não cabe,
Tudo aqui se acabe
Que do ódio vem,
A ira não convêm,
Pois como se sabe,
O ódio aqui não cabe.

A porta está aberta, é só entrar;
Sede bem-vindos, nobres cavaleiros.
Aqui é vossa casa, este lugar
Há de sempre acolher-vos, abrigar
Os joviais, os bons, os justiceiros;
Aqui são todos francos companheiros,
E se cultivam o entusiasmo e a calma,
A alegria do corpo e a paz da alma.

Reina a amizade,
O mal não há de
Aqui entrar;
É o nosso lar,
Nele em verdade
Reina a amizade.

Entrai, entrai, ó vós que o Evangelho
Com bom senso e verdade anunciais;
Aqui tereis refúgio, honra e conselho,
Proteção contra o erro, ou novo ou velho,
E separados não sereis jamais
Da fé sincera, dessa fé que amais.
Não entra aqui, não fala, não encanta
O inimigo da palavra santa.

O verbo sagrado
Não fica calado
Aqui nesta casa.
Tem vozes, tem asa,
E voa, e é falado
O verbo sagrado.

Entrai, nobres damas da alta linhagem,
Aqui vos esperais virtudes e ventura.
Entrai, belas damas de grande coragem,
Entrai, e encontrareis nessa viagem
Um porto amigo, abrigo à vossa altura,
Uma angra tranqüila e bem segura.
Nobres damas entrai, aqui tereis
O que bem desejais e mereceis.

A vida é suave
Qual canto de ave,
Nem pranto nem dor,
Mas hinos de amor
Quais cantos de ave.
A vida é suave.

Sobre o uso das velas nos rituais:





As velas de cores diferentes, têm finalidade energéticas diferentes.
Podem ser usadas também para representar a Deusa e o Deus, ou até mesmo os quatro quadrantes: (leste/oeste; Norte/sul; ar/água; terra/fogo).

Paracelso ensinou que a Natureza é habitada por espíritos associados às plantas, aos animais, aos minerais, à água, ao fogo e ao próprio ar. Esses espíritos, também conhecidos como seres elementais, seriam a "alma" de tudo que existe: pedras, terra, o vento, fogo, plantas, etc...

Um dos mais poderosos elementos da natureza é o Fogo, que está associado, entre outros atributos, à transmutação e à purificação. Os espíritos do Fogo são as Salamandras. Estas, de acordo com Paracelso, são criaturas flamejantes, de cor vermelho-alaranjada. Não têm forma definida e medem de 70 a 90 centímetros de altura.Para você se valer da força das Salamandras, experimente recorrer às velas.

Presentes em todos os ritos e nas mais diferentes liturgias, as velas associam dois fatores muito importantes: a força das salamandras e os poderes associados às cores.

Uso mágico nos Rituais

Seja nos rituais mais simples, seja nos mais complexos, o uso das velas é praticamente indispensável. Todos os Rituale Excelsis e quase todos os Rituale Vulgaris fazem uso das velas nas suas operações. Na verdade, pode-se dizer que acender uma vela é o mais simples dos rituais.
Naturalmente, você deveria fabricar suas próprias velas e podera fazê-las de vários formatos (cilindricas, piramidais, quadradas, esféricas) usando as cores e essências que melhor lhe convierem. Entretanto, na correria do dia a dia, isto nm sempre é pssível. Mas não se desespere... Você poderá encontrá-las em qualquer loja do ramo, em todas cores, aromas e formatos.

No momento do ritual, (ou pouco antes) você poderá "prepará-las" à sua maneira e... estamos conversados. Obterá os mesmos resultados, não duvide.
Tenha sempre em mente que os tempos mudaram... Velhos grimórios podem ser muito interessantes, mas a vida de hoje conta com certas comodidades que teriam parecido inexplicável magia aos nossos ancestrais.
Não se agarre a anacronismos e aprenda a mudar com o devir. Isso é prova de inteligência...

Bom... Fechado o parêntesis, voltemos à consagração. Isso não mudou...

Consagre a sua vela, transformando-a num instrumento mágico, está bem? Use a lua certa e seu "estado de espírito certo"...
A cor da vela é imprescindível ao êxito de determinados rituais, porque a vela estabelece um elo psíquico entre os vários "planos" do Ser, de forma que esse contato tem de ser feito corretamente, e a cor é um fator-chave.

Você pode untar sua vela com óleos essênciais e gravar nelas seus desejos, runas de sorte, selos angélicos, pode ordenar ou formular desejos.
Use sua intuição. Ela será seu guia SEMPRE.

Sobre a Consagração do Óleo

Esta parte é fundamental, pois, é a consagração que faz da vela um objeto mágico. Antes desta, ela não passa de um cilindro de parafina com um pavio, cuja única função será iluminar ambientes escuros. Contudo, consagração faz dela um instrumento de magia capaz de estabelecer contato direto com os planos sutís..
A consagração deve ser feita com óleo, preferencialmente aquelas essências aromáticas à base de óleo. Essa prática é milenar e desde o Egito antigo encontram-se referências sobre os óleos aromáticos de consagração.
No comércio especializado, você adquire (ou fabrica você mesmo) um vidro com essência à base de óleo.Pode ser canela, outras madeiras odoríficas, baunilha, violeta, almiscar, rosas, ou a que mais lhe agradar. Mas a condição sine qua non é que seja veiculada em óleo. Isso porque há muitos tipos de essência, mas nem todas a base de óleo, que nesse caso é fundamental.

Tome o vidro de óleo e retire-se para um lugar sossegado, onde não vá ser interrompido. Sente-se e respire fundo algumas vezes, visualizando uma luz dourada e cintilante envolvendo o ambiente. Após alguns minutos, abra o vidro, ponha um pouco do óleo nas mãos, esfregue-as até aquecer. Nste ponto, pegue novamente o vidro (cuidado para não deixar cair) e vá passando as mãos nele, repetindo em voz baixa : " Em nome do Poder Maior, eu te consagrado para que a partir deste momento sagrado, sejas elo de ligação entre as coisas da Terra e a Divindade.Que possas ajudar-me em toda as minhas obras e que exerças a força que te concedo. Que tudo seja sempre feito de acordo com a vontade do Poder Maior, da qual compartilho."
Isso deve ser repetido três vezes, com muita convicção, a fim de que o óleo seja impregnado. A consagração do óleo é feita de uma vez só pois o vidro ficará impregnado com suas vibrações por um bom tempo. Se achar necessário, pode repetir a consagração sempre que achar adequado.

CONSAGRAÇÃO DA(S) VELA(S)

Agora vem a consagração da vela. Alguns místicos preferem chamar de "unção", mas "consagração" parece-me um termo mais adequado...
Tome a vela (sendo muitas, deve ser feito a cada uma, para que a impregnação não seja diluída) e mergulhe seus dedos no óleo já consagrado. Visualize seu desejo com tanta convicção como se ele já estivesse realizado, visualize o ritual que irá executar como se seu objetivo já tivesse sido atingido.
Se você deseja ATRAIR alguma coisa, esfregue os dedos com óleo na vela DE CIMA PARA BAIXO ; se deseja AFASTAR algo, faça-o DE BAIXO PARA CIMA. Se desejar você também pode escrever na vela o que deseja ou o nome da pessoa a quem o ritual será dedicado : para escrever na vela use sempre uma ponta de aço. Depois de escrever, passe os dedos com óleo. Escrever na vela é opcional.
Enquanto visualiza e passa o óleo, vá repetindo a mesma consagração do óleo. Tenha em mente que a força do seu pensamento é que tornará a vela um objeto mágico, por isso a chave é a visualização. Agora faça uma oração, de acordo com a sua crença pessoal.

CONSELHOS ÚTEIS

Se precisar apagar uma vela que esteja sendo usada ritualisticamente JAMAIS o faça soprando a mesma. Velas rituaisl só devem ser apagadas com abafador ou com os dedos, nunca sopre uma destas vela

É muito importante a escolha do lugar onde a vela será acesa. Deve estar fora das correntes de ar, do alcance de crianças e animais e afastadas de materiais combustíveis, tais como papel, cortinas e outros.



A vela deve ser bem fixada, se não tiver uma base grande. Especialmente no caso das cilíndricas, é importante fixá-las corretamente para que não caiam. Use sua própria cera fixa-la, mesmo que esteja em candelabro. Dependendo do tamanho é interessante colocá-la dentro de um copo de vidro refratário, COM UM POUQUINHO D'ÁGUA NO FUNDO, para que a parafina não fique irremediavelmente aderida.Havendo um pouquinho de água no fundo, o que sobrar da parafina sai inteirinha, sem "colar". De outra forma, você só vai conseguir limpar o copo se usar água fervendo. No comércio há vidros especiais para velas de sete dias. Aliás, para outros tipos de vela também. Escolha aqueles de sua preferência e necessidade.

Pode acontecer (com qualquer tipo de vela), que à medida em que vai se consumindo, a parte já queimada do pavio acumula-se junto à chama, fazendo com que esta fique cada vez mais forte e intensa. Isso fará com que se queime depressa demais e "esparrame" a vela inteira. Neste caso, é aconselhável cortar com uma tesoura a parte preta do pavio já queimado.
Por precaução, especialmente nas atividades que requeiram várias velas acesas simultaneamente, é recomendável que se disponha de meios para enfrentar uma possível emergência. Assim, aconselha-se disponha em reserva de água suficiente para alguma eventualidade,ou então, uma maneira rápida de abafar-se um eventual princípio de incêndio.
Bruxaria sim, descuido jamais....

Atenção: Dicas Valiosas!!!





Na magia ritual, usa-se de vários mecanismos para proteção do operador. Leia abaixo algumas explicações. Para maiores detalhes, vá aos endereços relacionados na seção "links" ou procure por outros sites do gênero.
ANIMAL
Muitos animais são usados em magia. Aguns (infelizmente) como vítimas sacrificiais, incômodo vestigio de barbárie, quando ainda eram realizados sacrifícios humanos.
Ver "animais domésticos de bruxos e animais divinatórios"

ANIMAIS DOMÉSTICOS DOS BRUXOS
A tradição relata a posse e guarda por magos, de variados animais, em geral de pequeno porte. Seriam uma espécie de "mascotes", e em tudo similares aos possuidos pelos não-magos, embora estes limitem-se (costumeiramete) aos gatos, cahorros, passarinhos ou peixinhos de aquário... O mago, todavia, costumava ser um pouquinho mais eclético em suas preferências e neste caso, tomava a si (e controlava magicamente) qualquer bichinho com o qual empatizasse: os gatos ou cachorros de praxe, camundongos, pássaros (grandes ou pequenos), sapos, doninhas, cobras, iguanas, etc. Os animais compartilhavam com o mago do seu chamado "espaço mágico", e na Idade Média foram considerados "espíritos" ou diabretes". Muitos magos alimentavam os seus de forma especial e lhes davam um nome "mágicko". Podiam ser vendidos, herdados ou doados. Bem... Depois do Harry Potter, todo mundo sabe isso de cor, não é? Certos bruxos usam animais para adivinhação e o fazem geralmente usando um dos domésticos (ou domesticados), contudo, neste caso muitas vezes, isso ocorre após uma indicação específica surgida (geralmente) em seu coven.

ARTE
Assim são chamadas as práticas mágico-alquímicas no neo-paganismo. No caso, usamos a palavra com referência à Wicca, Bruxaria e correlatos. A Arte busca a total integração (e interação) do homem com ele mesmo e com o "tudo-que-existe". Medite um pouco sobre esta proposição e encontre sua própria definição.

BOLEM OU SERPE
Faca especial em bronze para cortar as ervas consideradas sagradas para se usar nos feitiços alucinatórios e rituais. Segundo a tradição, os druidas as usavam, fundidas em ouro, para cortar o visco nos carvalhos, durante o Solstício de Inverno.

BOLINE
Punhal de cabo branco, geralmente curva tipo foice de corte normal e lâmina afiada. Usada na Wicca e magia Ritual, e serve para cortar ervas ou perfurar uma romã. Jamais usada em sacrifícios.

FORÇAS ARTIFICIALMENTE INVOCADAS
Trata-se na verdade de uma ação consciente do mago sobre as forças astrais. Se você pensar no "solve et coagula" alquímico, uma evocação primeiramente representará a "dissolução", pois seleciona a "força" ou "energia" desejada. Corresponde ao controle do mago sobre as forças manifestadas sob sua invocação. Fique atento, pois neste momento você estará "abrindo um portal" e forças outras, além da que você tem em mente (pelo menos de forma consciente), também poderão atravessá-lo...

Instrumentos mágicos
- O bastão ou varinha mágicka;
- A espada mágica;
- O pentagrama;
- O Athame;
- O Caldeirão;
- A Corda.

INSTRUMENTOS DE DEFESA
Os instrumentos físicos de defesa, serão basicamente a espada mágica, o bastão ou varinha mágicka, o pentagrama e o círculo mágicko.

A ESPADA MÁGICA
A espada mágika teria basicamente uma função defensiva. Durante o trabalho Mágicko, algumas energias não compatíveis com você mesmo, (e neste caso "não-boas") ou, que simplesmente não sirvam aos seus objetivos, naquele momento, (e, neste caso, atrapalhariam) podem atravessar o "portal" que foi aberto do decurso dos trabalhos.
Assim, interagindo com os fluidos vitais, oriundos dos elementos de materialização, tendem a formar algo como "conglomerados" energéticos, todavia, dotados de potencial para atuar no plano físico. A ponta da espada mágicka serve para desmanchá-los e inativá-los. Papus ensina: "A operação mágica é, na realidade, uma síntese de esforços e de ciência e o operador está na posse dos dois pólos de toda a ação: o pólo de ataque ou de projecção pelo bastão magnético de ponta redonda e o pólo de defesa e de dissolução pela espada mágica de ponta aguçada." (in Tratado Elementar de Magia Prática)

PENTAGRAMA
Segundo Eliphas Levi, em seu "Dogma e Ritual da Alta Magia, "O pentagrama expressa a dominação do espírito sobre os elementos, e é por meio desse signo que se acorrenta os Silfos do Ar, as Salamandras do Fogo, as Ondinas da Água e os Gnomos da Terra. Munido deste signo e, disposto convenientemente, pode-se ver o infinito mediante esta faculdade que é como o olho de tua alma e te fazer servir por legiões de anjos e colunas de demónios."
Trocando em miúdos, o pentagrama simboliza o poder do operador e sua "autoridade", sobre as forças evocadas.

CÍRCULO MÁGICO
O círculo mágico é vital, pois que é a proteção do operador.
Há toda uma tradição sobre esta prática e, segundo os Magos, se não for talhado corretamente, não proporcionará a devida proteção. Papus ensina que: "toda a operação mágica deve ser executada na área de um círculo que representa a vontade do operador, isolando este de toda a má influência exterior."
Ainda segundo o autor e outros ocultistas, tal círculo pode ser traçado com carvão, tinta consagrada e até mesmo com a espada mágica em momentos de urgência.
Cada Escola Mágica o construirá de uma forma diferente.
Você pode traçar o seu muito simplesmente usando a si mesmo como um centro, cujo raio será até mesmo o cabo da sua vassoura... Circulos maiores poderão ser traçados com o auxílio de uma corda fixada num ponto.

Seja inventivo!!! Crie!
Lembre-se: A magia é sua.

PRÁTICA PESSOAL
Consiste numa série de exercícios que o operador deve empreender ao longo do tempo, tendo em mira a auto-disciplina, purificação e o fortalecimento da vontade. Por mais cansativos que sejam, são exatamente estes exercícios que o tornarão apto à realização do trabalho mágicko. Afinal, quanto mais puro e radiante for o "corpo astral" do mago (você pode nomear este "estado", conforme suas crenças pessoais) e mais semelhante, não apenas ao signo, mas , e principalmente, ao símbolo do pentagrama, maior a autoridade do operador sobre as forças invocadas. Portanto, tais exercícios têm por objetivo integrar o corpo físico e sutil do próprio mago, transmutando-o, alquimicamente, até torná-lo como como se fosse um "pentagrama vivo".Todavia, certos rituais exigem um preparo pessoal mais acurado, tais como jejuns, abstinência sexual, silêncio, banhos especiais, meditação e etc. Fique tranqüilo... Sua intuição (e seu bom senso serão seus guias e lhe dirão como, quando e, jamais se esqueça disso, o "quanto".


Todos os objectos mágicos, inclusive o local onde ocorrerão os trabalhos, (e que será o "Templo Mágicko" durante a operação) deverão ser consagrados, e esta consagração varia muito de acordo com a vertente a qual pertença o operador e suas tendências pessoais.
No ato da consagração, o operador contribui com a sua própria energia na imantação e fixação de energias nos ítens mágicos a serem utilizados, como no próprio local escolhido, seja por meio de fórmulas mágicas, visualizações, ou, tão simplesmente pelo poder da sua vontade.

Afastando o indesejado





Três galhos de arruda, três alhos cortados em X, três pimentas malaguetas, um recipiente que agüente calor, sal, um papel onde você possa escrever o nome da pessoa que em questão o/a incomoda.

Pedindo:
“Afaste-se maldita fera, de língua ferina, tão longe como seja possível, para que mal algum me cause”.
Acrescente água e óleo ao alho e pimenta, e arruda, e papel, assim como uma vela flutuante preta, que você acenderá durante 9 dias, por uma hora pelo menos.
Nesse nono dia, esvazie o recipiente, enterrando o conteúdo num buraco na terra, fora de casa.

Sempre grata,

Flávia Sexas, Bruxa WAkanda

Bruxaria: não siga conselho errado!


Você estuda, lê, vivencia, tem um grupo, pratica sozinho, tem amigos pela internet, tem um vizinho neo-pagão, participa de rituais públicos, amarra fita roxa no pulso, estuda tarô, chora no final de Harry Potter, tem uma horta em casa, celebra esbás, montou um coven, assiste palestras, faz cursos, ministra cursos, escreve livros, conversa com outros bruxos e pagãos por aí, foi iniciado em uma tradição, em várias, não foi iniciado em nenhuma, tem seus dons, cozinha, cultiva ervas, prepara poções, sente o vento no rosto.

O seu caminho, a sua verdade. Encontre o que for legítimo para você. Se já encontrou, incentive isso em outros buscadores. Lembre-se que a busca nunca termina.

Guerra de bruxos e bruxas JÁ DEU, gente.
Nosso blog não está interessado em brigas. É a visão de quem escreve aqui, não a verdade universal (e nem poderia ter essa pretensão). Então vamos encarar tudo o que lemos em sites, blogs, livros, como a visão de quem escreve, e que é legítima para ela. Um aprendizado do ponto de vista do outro, que sempre é diferente do nosso, pois pessoas diferentes são em tudo diferentes, mesmo com pontos em comum. Logo, toda contribuição é válida, tira-se algo. Se não concorda, não fique esbaforido – apenas siga seu próprio caminho, sua legitimidade. Cada um, cada um, e todos são importantes. Não deixe que nada, nem ninguém, fale mais alto que a sua voz interior. Nunca. Pode ser? Mesmo que, amanhã, ou daqui a 30 anos, você mude completamente de opinião. Esse é o resultado de estar aprendendo sempre. Mas seja leal ao que você acredita, e deixe que os outros também o sejam. Em pleno ano de 2011, discutir o que uma pessoa faz, se é certo ou errado, ou um caminho mais válido que o outro, leva ao que, exatamente? Que cada um tenha suas paixões e responsabilidades. A arte mágica é antiga. Está acessível a todos, de uma forma ou de outra. Pax et lux.